quarta-feira, 3 de setembro de 2014

ELIANA CALMON: "UNIÃO NÃO FAZ ABSOLUTAMENTE NADA PELA SEGURANÇA PÚBLICA".


A candidata ao Senado e ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, Eliana Calmon (PSB), criticou em entrevista nesta terça-feira (2), o papel da União diante do problemas da segurança pública.

“Ela não faz absolutamente nada pela segurança pública. A não ser quando existe um grande problema no estado que eles mandam essas tropas nacionais, que são caríssimas. Temos que ter princípios da segurança pública que venham da União, que devem ser desenvolvidos pelo estado e município”, disse em entrevista à reportagem da Record Bahia.

E continuou: “A Polícia Militar no Brasil é um nó que ninguém consegue desatar. É um grande celeiro eleitoral e cada um tem um pedaço, não se quer mexer na Polícia Militar”, disparou.

Ainda na oportunidade, a postulante também comentou sobre o crescimento da presidenciável Marina Silva no eleitorado, segundo as pesquisas. “Marina Silva é um fenômeno da mudança que está havendo na sociedade brasileira. A sociedade brasileira mudou e o político não percebeu. A sociedade já vem demonstrando que não quer a velha política. Que não aguenta mais a corrupção. Existe uma revolta. O fenômeno Marina Silva é a vontade do povo que já vem sendo demonstrada desde o ano passado”, afirma.

Ela ainda defendeu um “jeito novo de fazer política”. “O jeito novo de fazer política não usa essa dierama toda, não usar os chamados eleitores de cabresto. E usar sim, as forças vivas da sociedade, onde cada politico mostra o quer fazer, o que precisa fazer, e a sociedade faz a escolha de acordo com suas necessidades. Vamos abolir cabos eleitorais, o a cabresto, essa dierama toda. A eleição virou um circo, trio elétrico, carrega menino, dá tapinha nas costas. Porque isso é uma enganação”, dispara.

Chegando a ter seu nome como opção para ser vice-de Marina Silva, a candidata disse que apesar de ter uma grande influência nacionalmente, Marina Silva não precisa de ajuda para ganhar votos. "Marina não precisava de puxador de votos e sim de densidade política. A densidade de Beto Albuquerque dentro do PSB é bem maior que a minha e Marina precisava disso", afirmou.

Além disso, Eliana falou que um dos fatores de não ter sido escolhida para vice-presidência foi por compor também a futura Rede Sustentável. "Eu fui convidada por Marina para Rede, mas tive informações que não ia oficializar. Então, fui para o PSB a convite de Eduardo Campos, mas já concordado que após oficialização da Rede, migrarei para ela. Sendo assim, seriam duas pessoas da Rede e precisava de alguém mesmo do PSB", explicou.

Fonte:  Record BA

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