Ao chegar em casa nesta terça (4) a noite, no Guamá, o cabo da PM, Antônio Marcos da Silva Figueiredo, 43 anos, foi executado com cerca de 20 tiros por seis homens que fugiram em um Honda Civic.
A execução do cabo Figueiredo desencadeou a saga da autotutela na PM, que saiu em busca dos executores, determinados a vingar o colega.
A violência com que a vendeta foi desencadeada espalhou pânico nos bairros do Guamá, Terra Firme e Jurunas, onde policiais montaram blitz que aterrorizaram a população.
Até a madrugada de ontem (5) se confirmaram cinco homicídios que, segundo as redes sociais, onde se espalharam fotos e vídeos, por suposto, das ações, seriam efeito da liça entre os policiais e os bandidos. Dentre os mortos está um menor de 16 anos.
Impressiona, nessa eventualidade, a falta de cuidado do comando da PM ao realizar a operação de busca dos executores, colocando em risco a vida dos moradores de diversos bairros da capital, e a catatônica falta de condução da Secretaria de Segurança Pública, permitindo que a população seja aterrorizada dessa forma.
A falta desses comandos e de uma pronta comunicação que esclareça a real situação, dá pasto à histeria coletiva que se iniciou nesta terça-feira (4) à noite na internet e que continua até agora, com o trânsito maciço de fotos das vítimas da boate Kiss, como se fossem das execuções em Belém.
Fonte: Papo de PM
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