Dia 25 de janeiro acontece a primeira edição do AjuFolia, um evento idealizado pelos dirigentes de cinco blocos alternativos que desfilavam no Pré-Caju, considerada a maior prévia carnavalesca do Brasil. Aliás, a realização desse evento, que já conta com o total apoio da Prefeitura Municipal de Aracaju, é exatamente em função da não existência do Pré-Caju em 2015, decisão anunciada por Fabiano Oliveira há alguns dias.
Além do apoio já formalizado pela PMA, através do secretário de Comunicação Carlos Batalha, os dirigentes dos blocos também tiveram uma conversa preliminar com o secretário de Comunicação do Estado, Sales Neto, que achou a idéia viável e está encarregado de marcar uma audiência com o governador Jackson Barreto para tratar do assunto.
Esse primeiro evento vai contar com os conhecidíssimos blocos Caranguejo Elétrico, As Cajuranas, o Bloco da Prevenção, o Bloco Papelão e ainda o Arraiá Elétrico, este último com uma característica especial, que é a valorização e divulgação das manifestações culturais de Sergipe, especialmente com ênfase ao forró e as quadrilhas juninas.
Segundo o ambientalista Antonio leite, criador do Bloco Caranguejo Elétrico, o AjuFolia “tem tudo para ser um sucesso e, com isso, garantir a alegria e a animação de muitos foliões que sempre participaram do Pré-Caju, assim como manter viva a tradição da prévia carnavalesca”.
Quanto ao evento, ficou definido que ele começa a partir das 14 horas e vai até às 22 horas (em obediência à Lei do Silêncio), e compreenderá um trajeto que tem início nas proximidades da Assembleia Legislativa de Sergipe (Avenida Ivo do Prado), no centro da capital, e se estende até o conhecido Posto Aracaju, já na Treze de Julho.
Fonte: Faxaju (Toni Alcantara)
Nota do blog: Vamos ver se o Governo do Estado, que diz que está sem dinheiro, vai gastar dinheiro nesta nova festa particular e se vai explorar os militares sergipanos, determinando que trabalhem em um evento da iniciativa privada.
Infelizmente tem muita gente que não percebe que a vocação cultural do povo sergipano não é correr atrás do trio elétrico e ninguém vai morrer por conta disto. Salvador é tão pertinho e baiano é tão receptivo para quem realmente se identifica com este tipo de modelo de festa. O mais interessante é que muitos baianos não suportam este tipo de enlatado e preferem o sossego. Por que Sergipe insiste em querer ser o quintal cultural da Bahia? Que interesses existem por trás desta manipulação? Por que sergipano tem que cantar: ...Salve Salvador...Olha, olha, olha a água mineral...Cadê o grito da torcida do Bahia...Na Avenida Sete /da Paz eu sou tiete...Eterno Dodô e Osmar...Pelô...Pelourinho...Baixa bundinha/Da uma palmadinha...
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