sábado, 8 de novembro de 2014

LADRÕES ASSALTAM PANIFICAÇÃO, ATIRAM NO PROPRIETÁRIO E MATAM SEU FILHO.



Dois homens armados realizaram um latrocínio (roubo seguido de homicídio) na panificação Glória, localizada no Bairro Getúlio Vargas, no centro de Aracaju, por volta das 6 horas da manhã deste sábado (8). O filho do dono da padaria, Marcos Henrique Andrade, 32 anos, foi morto a tiros e o seu pai, Ezequiel Mendonça Andrade, 77 anos, foi baleado na perna. Os ladrões fugiram. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) foi acionado. Policiais Civis realizam a perícia técnica no local. O Instituto Médico Legal (IML) chegou ao local por volta das 08 horas para recolher o corpo.

De acordo com a irmã da vítima fatal, a enfermeira Ana Meire Souza, ela estava dormindo e acordou assustada com os disparos.Ao chegar ao térreo do prédio (onde funciona a padaria), ela encontrou seu pai baleado debruçado sobre o corpo do seu irmão morto. “Apesar de ser enfermeira não pude fazer nada porque meu irmão já estava morto. O SAMU foi acionado, mas não pôde fazer nada porque Marcos já estava sem vida e meu pai não quis ser levado ao hospital por eles, pois não queria sair do lado do filho. Um médico amigo está vindo para levá-lo ao hospital (foto principal)”, conta.

O dono de uma mercearia que fica em frente à panificação presenciou o momento em que os assaltantes invadiram o estabelecimento. “Os homens chegaram, renderam a funcionária que tentou impedir que os donos saíssem do escritório. Eles atiraram e depois fugiram em uma moto. Quando entrei só vi o pai ferido, marcos de debatendo e algumas notas de dinheiro ao lado do corpo dele”, relata.

Policiais Militares também foram ao local para isolar a área. O crime despertou a curiosidade dos moradores da região que se aglomeraram nos fundos da panificação.

Segurança

Ana Meire (foto ao lado), irmã e filha das vítimas, observa que há alguns meses a família comprou equipamentos de vigilância eletrônica para reforçar a segurança no local, mas ainda não havia tido tempo de  instalar. “Nós estamos aqui há 68 anos, mas hoje em dia vivemos amedrontados porque a violência tá dominando o país, resolvemos comprar algumas câmeras, mas ainda não tínhamos a infraestrutura que precisa para instalar elas”, afirma.

Fonte:  F5 News (Will Rodrigues)

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