O cidadão assiste atônito a ousadia dos criminosos
A violência cresce de forma acelerada e sem controle. O cidadão assiste atônito a ousadia dos criminosos, ao mesmo tempo em que se tornam cada vez mais corriqueiros os crimes com motivações pessoais ou sem sentido. É frágil a segurança pública, nosso sistema carcerário é ineficiente e temos ainda a conhecida impunidade que, apoiada por leis inadequadas à realidade, permite que assassinos desfrutem da liberdade como pessoas comuns. Falando ontem para empresários do comércio sergipano, o comandante da Polícia Militar, coronel Maurício Iunes, revelou que das 23 mil pessoas presas em Sergipe nos últimos dois anos e meio, 18 mil já foram soltas para voltar a delinquir. Esta facilidade em sair da cadeia torna o criminoso mais ousado e disposto a matar por qualquer motivo. E esta sensação de impunidade assusta os cidadãos de bem que, sem alternativa, se enclausuram em suas casas, enquanto os bandidos circulam normalmente a procura da próxima vítima. Aonde iremos chegar?
Viúvas do Pré
Tem gente mais triste com o fim do Pré-Caju do que os próprios organizadores da prévia. Pior é que alguns criticam o Governo e a Prefeitura de Aracaju por terem se recusado a “torrar” dinheiro público com uma festa particular de gosto duvidoso e sem qualquer relação com a cultura sergipana. Estes que andam chorando pelos cantos e becos da cidade são as viúvas do Pré-Caju.
Sem perdas
Diferente do que alardeiam alguns, a rede hoteleira de Aracaju não será tão afetada com o fim do Pré-Caju. Segundo Manoel Lisboa, presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de Sergipe, o movimento de turistas na cidade no início do ano é natural para o período de alta estação. “Claro que a prévia carnavalesca atraía visitantes, mas a maior parte das reservas nos hotéis é motivada pelo Réveillon, férias e o próprio verão”, explica Lisboa.
Fonte: Blog do jornalista Adiberto de Souza
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