terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

AMESE E CAPITÃO SAMUEL PARTICIPAM DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NO MP E COMPROVAM QUE O IPESAÚDE ESTÁ INVIABILIZANDO O ATENDIMENTO DO HPM.




Na amanhã desta terça-feira, dia 10, a AMESE, através do seu presidente Sargento Vieira e do assessor jurídico da entidade Dr. Márlio Damasceno, além do deputado Estadual Capitão Samuel, participaram de uma audiência pública junto ao Ministério Público Estadual, com o objetivo de tratar do funcionamento da HPM (Hospital da Polícia Militar).

Durante a audiência foi tratado mostrado que o Ipesaúde, que devia e deve R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) ao HPM, não cumpriu o acordo celebrado perante a Promotoria de Saúde, onde ficou pactuado que tal valor seria pago em 03 parcelas de R$ 300.000,00, sendo uma em dezembro de 2014 e as outras duas em fevereiro e março de 2015 respectivamente.

Lamentavelmente o Ipesaúde não cumpriu o acordo, o que levou a uma nova audiência pública para tratar deste assunto e de que o HPM possa retomar todos seus serviços e atendimentos, que sempre foram reconhecidos.

Outro fato levantado, foi o baixo valor do repasse feito pelo Governo do Estado ao HPM, ou seja, cerca de R$ 90.000,00 para que a unidade hospitalar possa se manter, sem contar ainda, que se comparando o que o Estado paga ao HPM e o que paga às clínicas e hospitais conveniados, a diferença é grande, pois o Hospital da Polícia Militar recebem bem menos pelos procedimentos que realiza do que os convênios particulares.

Na audiência a AMESE registrou sua indignação diante da situação atravessada pelo HPM, principalmente com o valor do repasse que é feito pelo Governo do Estado para a unidade hospitalar, bem como, pelo não cumprimento do acordo por partes do Ipesaúde do valor acordado perante o Ministério Público.

Já o deputado Capitão Samuel, relatou sua irresignação com o valor repassado pelo Governo ao HPM.  Lamentou a ociosidade do HPM, diante da demanda do HUSE e a necessidade da sociedade, mas tudo face a falta de pagamento por parte do ente estatal, ressaltando ainda que o HPM teria condições de ter convênios com o SUS e de ser um hospital de retaguarda para o HUSE.

O representante do Ipesaúde, Dr. Eduardo, firmou novo pacto de que ainda no mês de fevereiro pagará duas parcelas do acordo, foram os repasses ordinários e que tentaria viabilizar a terceira parcela para os meses subsequentes.

Foi registada pela AMESE a importância do HPM para os militares sergipanos, pois alguns não têm planos de saúde e mesmo tento, muitas vezes, por questão de segurança, seria melhor ser tratado no citado hospital, pois não foram poucas as vezes, que policial e marginal que foram alvejados em confronto, ficam lado a lado no HUSE.

Confiram abaixo o termo de audiência realizado perante o MP e os documentos que comprovam o débito do Ipesaúde para com o HPM e que vem inviabilizando a unidade hospitalar:



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