O líder da oposição, Capitão Samuel (PSL), fez duras críticas ao discurso do governador Jackson Barreto (PMDB), que esteve na última segunda-feira, 23, na Assembleia Legislativa. Capitão Samuel cobrou as obras do Proinveste e disse que a oposição continuará cobrando as promessas feitas pelo Governo ao povo sergipano.
“Quem pensar que a oposição será um entrave para melhorar a vida do povo está enganado. A oposição quer ser o vetor de desenvolvimento de Sergipe. A oposição quer ser a chama que precisa para que o Governo realmente trabalhe para a população. O governador prometeu que ia cuidar das pessoas e vamos cobrar”, pontuou o líder da oposição.
Segundo o Capitão Samuel, as críticas ao governo só serão amenizadas com o cumprimento das promessas. “O trabalho é a melhor resposta para qualquer crítica. Se começar a funcionar claro que as críticas diminuirão, mas se por acaso continuar como foi o governo do passado que iniciava as obras e não terminava, vamos continuar cobrando”.
Em discurso na Assembleia Legislativa, o governador Jackson Barreto informou o andamento de algumas obras do Proinveste, a exemplo do Hospital do Câncer. Mas para o líder da oposição, as obras não foram realizadas.
“Onde estão as obras do Proinveste? Ou o dinheiro está guardado, ou ele sumiu porque as obras não estão sendo feitas. O dinheiro do Proinveste está onde? As obras não foram realizadas. No Hospital do Câncer gastamos R$ 15 milhões com terraplanagem e não está pronta. O custo total da obra é de R$ 80 milhões. Precisamos mostrar a população as obras em andamento”, cobrou o Capitão Samuel.
Atraso de salário
Ainda segundo o Capitão Samuel já circula a informação de que o pagamento dos servidores em abril vai atrasar. “Estão dizendo que vão atrasar os salários em abril e o governo já está anunciando agora. Quem é que precisa resolver esse problema? O governo precisa buscar uma solução”.
O líder da oposição também criticou a reforma administrativa realizada pelo Governo alegando que a reforma não ocorreu. “Na reforma administrativa demitiram 3 mil e contrataram outros 3 mil. Se quisesse fazer reforma tinha extinto os cargos, apenas demitiu. E para piorar, nos cargos que ele extinguiu contratou outros no lugar de secretário executivo. Qual foi a economia dessa reforma administrativa? Acho que está um início meio atabalhoado”.
Fonte: Universo Político (Adriana Freiras)
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