terça-feira, 31 de março de 2015

PM DESABAFA SOBRE ESCALA DE SERVIÇO EXAUSTIVA E FALTA DE CONDIÇÕES DE TRABALHO.


O Blog Acontece em Sergipe teve acesso a um desabafo de um policial militar, ao qual manteremos o sigilo da fonte, em virtude do terrível militarismo que impede a liberdade de expressão por parte dos PMs, que podem responder a processo por isso.

No desabafo o PM mostra claramente a diferenciação de escala de serviço entre os novos policiais militares dos demais, principalmente no interior do Estado, bem como, a falta de condições de trabalho como equipamentos de proteção individual que são insuficientes para a tropa, pois a legislação determina que sejam individualizados, o que não ocorre, a falta do fornecimento de 03 uniformes por ano.

Pelo que se observa, lamentavelmente no Estado de Sergipe, a segurança pública deixa a desejar nas condições de trabalho para os policiais militares, sem contar ainda, que trata de forma diferenciada os iguais.

Observem o desabafo do policial militar:

"Mais uma vez o comando da polícia militar trata o seu bem mais precioso que é o elemento humano com desprezo, infelizmente a sociedade não enxerga o militar como um cidadão, que além das obrigações que são inúmeras, também deteem direitos! O que buscamos são melhores condições de trabalho! Ainda temos soldados trabalhando no interior na absurda escala de 12x36, enquanto soldados mais antigos trabalham na escala de 1 por 3 ou 12 por 24 e 12 por 72. Não bastando isso o comando pouco quer saber como o militar faz para voltar para a sua residência após o seu longo dia de trabalho, só quer saber se ele estará se apresentando após a sua curta folga para o serviço! Infelizmente reclamar de escala passa para a sociedade que não queremos trabalhar, que somos preguiçosos, porem não entendem os riscos e estresses que passamos ao longo do nosso serviço, acredito que nem o comando entenda, já que o quadro é diferenciado, muitos não viveram a realidade do soldado. O governo não disponibiliza epi para todos os soldados como manda a lei, por lei teríamos o direito de recebermos 3 uniformes por ano, entretanto até hoje só tenho um, o outro que tenho tive que comprar, situação corriqueira entre os soldados, coletes vencidos tem aos montes, mas muitos dizem que ainda estão bons e que a garantia não se reflete na qualidade dos mesmos, mas duvido muito que esses que falam isso tem coragem de usá-los! A Pm tem dinheiro para adquirir bases móveis, porém não tem para o básico que é uniforme,  armamento e colete balístico para seus homens? Vai entender essa prioridades! Falando em bases móveis, compostas por ducado da renault, em nenhum momento se preocuparam com o nem estar dos militares que estarão realizando o serviço dentro dessas viaturas, já que não há banheiro, ar condicionado e nem mesmo um frigobar para água, mas aí muitos pensam, dever ser um turno de 6 horas, não há problema nisso, é aí que muitos se enganam, o turno é de 12hs, das 9hs até as 21hs, 12x36, escala de vigilante, porém nesse horário o vigilante tem direito a adicional noturno, mas deixemos de lado o adicional noturno, já que policial nenhum no Brasil sabe o que é isso, voltemos a escala que as sextas e sábados são das 14hs até as 2hs da manhã de domingo, o militar que não tem carro como fará para ir para casa? Porque só com os soldados recrutas há tamanha diferenciação? Só queremos isonomia, não é pedir muito!"

Fonte:  Acontece em Sergipe

AMESE OFICIA SECRETÁRIA DE DEFESA SOCIAL SOLICITANDO PROVIDÊNCIAS PARA QUE EMPRESAS DE ÔNIBUS COLETIVO CUMPRAM A DETERMINAÇÃO DE SUPRIMIR A IDENTIFICAÇÃO DOS MILITARES NO DISPLAY DAS CATRACAS ELETRÔNICAS.

Catraca eletrônica de um ônibus identificando um bombeiro militar

Na manhã desta terça-feira, dia 31, a AMESE oficiou a Secretária de Defesa Social do Município de Aracaju, Drª. Georlize Oliveira Teles, solicitando providências no sentido de que as empresas de ônibus coletivo cumpra a determinação tomada pela citada autoridade, juntamente com o Superintendente da SMTT, Nelson Felipe, de suprimir a identificação dos militares, zelando assim pela segurança dos mesmos.

O pleito feito pela AMESE foi deferido pela SMTT no dia 16 de março do corrente ano, tendo sido determinada às empresas de ônibus, que promovessem a omissão da identificação dos militares nas catracas eletrônicas.

Ocorre que, lamentavelmente, algumas empresas de ônibus não estão cumprindo a determinação, continuando a identificar os militares, conforme se observa na foto acima, expondo em risco as vidas dos PMs e BMs que utilizam dos transportes coletivos em caso de um possível assalto, pois o meliante perceberá que se trata de um militar.

A AMESE espera que a determinação da SMTT, para omitir a identificação dos militares nas catracas, seja efetivamente cumprida por todas as empresas de ônibus, pois esta associação continuará fiscalizando o efetivo cumprimento da determinação.

Confiram abaixo o ofício encaminhado pela AMESE à Secretária de Defesa Social do Município de Aracaju:


VALORIZE QUEM LUTA POR VOCÊ, MILITAR SERGIPANO. VENHA PARA A AMESE. ASSOCIE-SE.

AMESE OFICIA GOVERNADOR DO ESTADO SOLICITANDO AUDIÊNCIA PARA TRATAR DA ADEQUAÇÃO DE VAGAS DO CORPO DE BOMBEIROS.

Na manhã desta segunda-feira, a AMESE oficiou o Governador do Estado, solicitando uma audiência com o objetivo de tratar da adequação de vagas perante o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe, visto que a corporação não fora agraciada nos mesmos moldes da Polícia Militar, com a definição em lei de separação do CBMSE da PMSE.

No ofício foi ressaltado que existe um sentimento de desigualdade por parte dos bravos soldados do fogo, face a esta falta de adequação na corporação por parte do Governo.

Vejam abaixo o ofício encaminhado pela AMESE ao Governador, acerca da adequação de vagas do CBMSE:


AMESE, SEMPRE INCANSÁVEL NA LUTA PELA CLASSE MILITAR SERGIPANA.

CCJ DA CÂMARA FEDERAL APROVA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL PARA 16 ANOS.


A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira (31) o voto em separado do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), favorável à admissibilidade da PEC 171/93, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. Foram 42 votos a favor e 17 contra - resultado que gerou protesto de manifestantes presentes na reunião.

Antes, havia sido rejeitado o relatório do Luiz Couto (PT-PB), que era contrário à proposta. Couto argumentou que a proposta fere cláusula pétrea da Constituição, o que a tornaria inconstitucional.

No parecer vencedor, Marcos Rogério afirma que a redução da maioridade penal “tem como objetivo evitar que jovens cometam crimes na certeza da impunidade”. Ele defendeu que a idade para a imputação penal não é imutável. Não entendo que o preceito a ser mudado seja uma cláusula pétrea, porque esse é um direito que muda na sociedade, dentro de certos limites, e que pode ser estudado pelos deputados, disse.

Já o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) lamentou o resultado: “Estamos decidindo mandar para um sistema falido, com altíssimas taxas de reincidência, adolescentes que a sociedade quer supostamente recuperar. É um enorme contrassenso.”

PT, Psol, PPS, PSB e PCdoB votaram contra a proposta. Os partidos favoráveis à aprovação da admissibilidade foram PSDB, PSD, PR, DEM, PRB, PTC, PV, PTN, PMN, PRP, PSDC, PRTB. Já os que liberaram suas bancadas porque havia deputados contra e a favor foram os seguintes: PMDB, PP, PTB, PSC, SD, Pros, PHS, PDT, e PEN.

Tramitação – No exame da admissibilidade, a CCJ analisa apenas a constitucionalidade, a legalidade e a técnica legislativa da PEC. Agora, a Câmara criará uma comissão especial para examinar o conteúdo da proposta, juntamente com 46 emendas apresentadas nos últimos 22 anos, desde que a proposta original passou a tramitar na Casa.

A comissão especial terá o prazo de 40 sessões do Plenário para dar seu parecer. Depois, a PEC deverá ser votada pelo Plenário da Câmara em dois turnos. Para ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos (3/5 dos deputados) em cada uma das votações.

Depois de aprovada na Câmara, a PEC seguirá para o Senado, onde será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo Plenário, onde precisa ser votada novamente em dois turnos.

Se o Senado aprovar o texto como o recebeu da Câmara, a emenda é promulgada pelas Mesas da Câmara e do Senado. Se o texto for alterado, volta para a Câmara, para ser votado novamente.

Fonte: Agencia Câmara

ASSÉDIO NO QUARTEL.

Exatos 39,2% das policiais declaram ter sido vítimas de algum tipo de assédio (moral ou sexual) dentro da corporação. É o que revela a  pesquisa “As Mulheres nas Instituições Policiais”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Entre os homens, dos 20,1% que declararam que foram assediados, 95,6% sofreram assédio moral.

Fonte:  Blog do jornalista Adiberto de Souza

TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO DO CASO AMARILDO RELATAM TER SIDO COAGIDAS NO MP.

Uma das 3 Policiais que são testemunhas de acusação, relata ainda que no dia, se lhe perguntasse o nome dela, ela não saberia responder, devido a pressão do momento, e o medo de perder a farda.


O Jornal Atual Rio, continua a serie de reportagens sobre o caso Amarildo, na primeira reportagem, seguimos passo a passo o dia em que Amarildo desapareceu, e mostramos as contradições da principal testemunha de acusação, e erros amadores da investigação da DH e do GAECO. que apontavam 3 policiais como torturadores de Amarildo, mas os mesmos Militares foram flagrados pelas câmeras da UPP em outro ponto da comunidade da Rocinha.


Nesta Reportagem vamos preservar os nomes das 2 policiais FEM testemunhas de acusação, vamos substituir o nome delas por FEM1 e FEM2.

Todas as Testemunhas de Acusação estavam em um dos Contêiner da UPP como os outros policiais acusados, mas por um motivo ainda não identificado, esses policiais não foram sequer indiciados, são tratados apenas como testemunhas, o que não seria no mínimo estranho pois todos os outros presentes estão respondendo judicialmente. 

Para que você entenda os Policiais são:

SD ALAN JARDIM
SD FEM 1
SD FEM 2

Em depoimento, uma das testemunhas de acusação declarou se sentir coagida pelo Ministério Público, em uma audiência em que o Jornal Atual Rio acompanhou.

Juíza: Eu só vou perguntar se a senhora prestou depoimento no Ministério Público coagida, a senhora foi coagida, pressionada? Pressionada, coagida, coagida?

FEM1: Sim.

Depois desta Resposta, houve um tumulto de discussões no plenário do Juri, entre membros do MP e defesa dos acusados, logo após isso voltaram as perguntas da Juíza.

Juíza: Eu quero que a senhora esclareça.

FEM1: Eu me senti coagida não pelo Ministério Público, não me senti coagida pelo Ministério Público, eu me senti coagida por toda essa situação.


Outra Policial, na qual vamos chamar de FEM 2, em depoimentos anteriores relatou a GAECO no dia 15 de outubro de 2013, ter ouvido sons em outro contêiner, que ouviu também policiais falando com um homem em tom de autoridade, e que o Major Edson lhe pediu para apagar a luz do Parque ecológico. 

Quando a FEM 2 foi apagar a luz do parque ecológico, a mesma disse a GAECO ter ido com o SD Maia do GTPP, que é o mesmo policial acusado por outra testemunha de acusação de estar torturando Amarildo.

A Própria FEM 2 admite isso em depoimento, veja abaixo:

O primeiro momento que eu fui procurar a doutora Carmem, ai eu fui relatar eu falei assim não o meu espanto todo era o Maia e o Brasil terem arrolado na denúncia e presos. Tavam dizendo que eles tinham feito à suposta tortura. Aí, na minha cabeça. Aí, eu pensava como é que eles torturaram alguém se naquele momento ali que naquele dia eles estavam comigo e naquele dia o menino foi lá embaixo apagar a luz. Aí, eu falei com a doutora Carmem que eu achava que quem foi comigo apagar a luz foi o Maia do GTPP.

Relatando a Promotora a sua Versão, a FEM2 teria sido influenciada pela mesma a indicar outro policial de mesmo nome, mas com função diferente, chamado SD Maia MOTORISTA, sendo assim, com essa versão, a acusação poderia ainda sustentar a hipótese de tortura.

Veja abaixo quando a FEM2 fala da influencia da Promotora em seu depoimento:

Aí, a doutora Carmem falou “não, deve tá se confundindo e tal e não sei o que...” “tem o Maia motorista”. Aí, naquela situação toda que eu não tinha nem... se a senhora perguntasse meu nome era capaz de eu errar meu nome de me confundir. Aí, eu falei “é o Maia motorista”.

Sendo assim Fem2, muito nervosa, trocou por influência da Promotora Carmem do GAECO, o nome do acompanhante dela.

Procurada pela nossa reportagem, a assessoria de imprensa do GAECO não quis comentar sobre o caso.

Conclusão: o SD Maia do GTPP que acompanhou a FEM2, foi acusado de tortura ativa do Amarildo, mas isso não seria possível, pois ele estava em outro local da comunidade. Justamente com a própria FEM2, apagando a luz do parque ecológico.

O Jornal Atual Rio procurou também a assessoria do TJRJ, Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, para questionar o porque ainda não foi respondido ou dado o parecer favorável a soltura dos policiais presos em prisão preventiva referente ao caso Amarildo, O TJRJ se limitou a dizer em nota que o tramite do processo segue dentro de todos os prazos estabelecidos. Vale lembrar que 13 dos 25 indiciados estão presos desde 04 de outubro de 2013.

Fonte:  Jornal Atual Rio

LEI COMPLEMENTAR APRESENTADA POR SAMUEL É REFERENDADA PELA PGE E GARANTE ESTABILIDADE AOS TRÊS ANOS DE CORPORAÇÃO PARA OS POLICIAIS MILITARES.


Policiais Militares de Sergipe conseguem estabilidade aos três anos de corporação e adquirem ainda o direito à licença sem remuneração para tratar de assuntos particulares, caso precisem se afastar. Esse foi o parecer dado pelo Procurador Geral do Estado Rogério Correia atendendo ao pedido do deputado Capitão Samuel (PSL) através da Lei complementar  no. 233/2013 nos artigos 63, parágrafo 1º, II e 65 da Lei Complementar no. 2.066/1976. “Essa é uma vitória da categoria”, comenta o autor da lei, Capitão Samuel.

De acordo com Samuel, antes da lei apresentada por ele, o policial militar só passava a ter estabilidade a partir dos dez anos de corporação, diferentemente dos demais servidores públicos que passavam a ter estabilidade a partir dos três anos de funcionalismo. “O benefício está concedido desde o dia 23 desse mês. A partir dessa data fica mais difícil o militar perder o emprego”, informou o deputado que reafirma o seu compromisso com os colegas de profissão, os policiais militares.

Mostrando preocupação com a carreira do policial, Samuel ainda observa que para os militares que passaram no concurso público da Polícia Civil a lei foi aprovada no momento certo, isso porque com a aprovação existe a possibilidade de pedirem licença para participarem das etapas eliminatórias, sem o risco de que se não forem aprovados não perderão o emprego que já têm.

segunda-feira, 30 de março de 2015

BOMBEIROS DETECTAM A PERDA TOTAL DA POLIANA TECIDOS.

Incêndio teve início na madrugada deste domingo, 29

Quantidade tecidos empilhados dificultou os trabalhos de contenção do fogo

Trinta homens do Corpo de Bombeiros de Sergipe auxiliados por sete veículos continuam no calçadão da rua São Cristóvão, Centro de Aracaju, para finalizar os trabalhos iniciados na madrugada deste domingo, 29 por conta de um incêndio na loja de tecidos Poliana. O fogo destruiu toda a loja, causando perda total na mercadoria.  Apesar de o incêndio já ter sido debelado, os bombeiros trabalham molhando os estabelecimentos vizinhos para evitar novos focos.

“Estamos aqui desde às 3h da madrugada, o incêndio já foi debelado e o nosso trabalho foi evitar que as chamas se propagassem para as lojas vizinhas. O fogo começou na loja Poliana, que possui muito tecido empilhado, o que deu mais trabalho para debelar. Estamos em 30 pessoas de todos os quartéis”, ressalta o subcomandante do Corpo de Bombeiros de Sergipe, Eduardo Carlos Pereira.

Caminhão plataforma utilizado para molhar lojas vizinhas

O diretor de operações dos Bombeiros, Gilmar Lima informou que a proprietária da Poliana Tecidos já esteve no local. “A dona já esteve aqui, a perda foi total, mas o estabelecimento possui seguro”, destaca acrescentando que nas lojas vizinhas, os prejuízos foram com o desabamento de parte dos telhados e com a água que molhou os produtos, durante os trabalhos para evitar que o fogo destruísse os produtos.

Tanto área do Calçadão da rua São Cristóvão entre a rua Itabaianinha e João Pessoa está isolada até que os bombeiros finalizem os trabalhos. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), também permanece no local atenta à qualquer incidência com os bombeiros.

Ainda não se sabe as causas do incêndio, mas acredita-se que a exemplo do que vem acontecendo nas lojas do Centro Comercial de Aracaju, o fogo tenha sido originado em virtude das antigas instalações elétricas.

Fonte:  Infonet (Aldaci de Souza)

TURBULÊNCIAS.


A partir de abril próximo, o Governo estadual deve enfrentar problemas com os servidores. Fiscais de tributos e professores ameaçam paralisar se não tiverem atendidas suas reivindicações salariais. Outras categorias de servidores também prometem protestar caso o Executivo insista em afirmar não ter recursos para reajustar os já defasados salários.

Fonte:  Blog do jornalista Adiberto de Souza

ASSÉDIO SEXUAL E MORAL NAS POLÍCIAS.

Pesquisa diz que 40% das policiais já sofreram assédio sexual ou moral

Maior parte das vezes quem assedia é um superior dentro das próprias corporações. Apenas 11,8% das mulheres nas polícias denunciam abuso.


O trabalho delas é proteger as pessoas. Mas, muitas vezes, são elas que precisam de proteção. Você vai ver o resultado de uma pesquisa inédita sobre assédio contra mulheres policiais dentro de suas próprias corporações. São relatos dramáticos.

Relatos parecidos ecoam pelos corredores das delegacias e quartéis. Mulheres policiais assediadas por outros policiais. De tão frequentes, os casos viraram tema de uma pesquisa inédita do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e da Fundação Getúlio Vargas.

Os dados são sombrios: 40% das entrevistadas disseram já ter sofrido assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho. A maior parte das vezes quem assedia é um superior. O levantamento foi feito com mulheres das guardas municipais, pericia criminal, Corpo de Bombeiros e das Policias Civil, Militar e Federal. Tudo de forma anônima. Não à toa. A pesquisa também mostrou que só 11,8% das mulheres denunciam que sofreram abuso.

“Medo da pessoa, medo da minha carreira, medo de ser taxada pelos outros”, afirma uma mulher que não quis se identificar.

Poucas se atrevem a mostrar o rosto. Como Marcela e Katya. Esta semana, elas foram com outras duas colegas à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para falar sobre o assédio que dizem ter sofrido.

As quatro são policiais militares e alegam terem sido vítimas da mesma pessoa, o Tenente Paulo César Pereira Chagas.

“Sempre esse tenente sempre passava por mim, pelo pátio da companhia e me elogiava. Falava assim: ‘seu sorriso alegra meu dia’, conta Katya Flávia de Queiros, soldado da Polícia Militar. 

“Até que as conversas começaram a ficar mais ousadas”, conta Marcela Fonseca de Oliveira, soldado da Polícia Militar.

“Na época, meu casamento foi totalmente abalado por isso. Passei muita dificuldade. Tive que voltar para casa dos meus pais. Minha vida foi totalmente destruída por causa disso”, relembra Katya.

Foi então que elas entenderam que não eram culpadas pelo assédio e decidiram se unir para denunciar o homem que elas apontam como agressor.
“A gente se sente tão fraca quando está em uma situação dessa’, diz Marcela.

O Fantástico procurou o tenente, mas quem respondeu por ele foi a Polícia Militar de Minas Gerais. Em nota, a PM diz que o assédio é transgressão grave, de acordo com o código de ética e disciplina da corporação.

Mas, até agora, a única punição sofrida pelo tenente foi a transferência do local de trabalho.
“Elas não têm mais o acompanhamento do oficial que dirigiu a elas esses gracejos” diz o comandante da 10º RPM de Patos de Minas/MG, Coronel Elias Saraiva.

“Eles não veem a gente como profissional, como uma militar, como todos os outros. É como se a gente fosse um pedaço de carne. Ou que estivesse lá desfilando para embelezar o quartel”, lamenta Katya.

Em qualquer ambiente de trabalho, casos de assédio sexual e moral são graves. E quando os envolvidos são policiais o desfecho é imprevisível.

“Nosso policial anda armado e de repente pode acontecer uma tragédia”, afirma o presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de MG, Marco Antonio Bahia.

“Nós sabemos que pessoas, tanto homens quanto mulheres que estão na corporação da polícia tem um tom de agressividade a mais do que a população geral”, diz a psiquiatra Alexandrina Meleiro.

“A gente fica atormentada, psicologicamente. Eu cheguei a um ponto que até eu tive vontade de matar”, afirma a vítima que não quis se identificar.

Uma policial militar sofreu durante dois anos calada. Ela é casada e tinha medo que o assédio prejudicasse sua família e sua carreira.

“A pessoa começou a chantagear e ameaçar. Caso eu contasse para alguém, que ele ia reverter a situação contra mim. Ele falou assim: ‘você não tem prova. Você não tem prova nenhuma. Ninguém nunca viu eu fazendo nada’”, conta a vítima.

Até o dia que ela não aguentou tanta pressão.
“Eu estourei, comecei a gritar com ele e falar que ele me assediava o tempo todo, que ele era tarado, que eu estava com medo dele”, relembra a vítima.

Depois de uma investigação interna, a punição aplicada, mais uma vez, foi a transferência para outro quartel.
“E foi tudo muito bem apurado. E foi comprovado o assédio”, conta a vítima.

As mulheres reclamam que não existe um setor específico para receber relatos de abusos sexuais e morais. Ao todo, 48% das policiais afirmam que não sabem exatamente como denunciar. E 68% das que registraram queixa não ficaram satisfeitas com o desfecho do caso.

“Você não tem a quem recorrer. Se todo mundo recorre a polícia, você está dentro da polícia sofrendo assédio, você vai para onde?”, diz uma outra mulher que também não quis ser identificada.
Uma PM do Piauí acusa a polícia de abafar os casos de assédio. “Eles procuram colocar, por ser um meio machista, a culpa na mulher. E não a culpa neles mesmos que são os causadores”, diz.

Segundo a Polícia Militar do estado, nos últimos três anos nenhuma denúncia formal de assédio foi registrada.

“A gente tem que tomar cuidado porque as próprias policiais têm sido vítimas de um crime, e que precisa ser investigado, que precisa ser explicitado”, afirma o pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Renato Sergio de Lima.

Uma Policial Civil diz que foi assediada durante meses. Ela é da Região Metropolitana de Belo Horizonte e foi trabalhar no interior de Minas logo no começo da carreira. Era a única policial feminina do lugar e passou a ser alvo do delegado da cidade.

“Perguntava se eu queria carona. Se eu queria que ele me levasse pra casa. Eu dizia que não e ele vinha me acompanhando o tempo todo. Até chegar perto de casa. Até no dia em que ele tentou me agarrar”, conta.

A partir daí, o assediador mudou de estratégia.

“Primeiro, eles tentam alguma coisa com você. Quando você fala que não ai eles passam para o assédio moral. Ai você não presta no serviço, você não serve para nada”, conta a vítima.

As marcas do assédio moral para ela é mais grave; ai vem a depressão. Vem até um fenômeno maior que é o suicídio”, conta o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil/MG, Denilson Martins.

“Você se sente um nada. Você se sente menos que um grão. Você não se sente nada”, lamenta a mulher.

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais afirma que tem um conselho de ética ligado à Corregedoria-geral para acolher qualquer tipo de denúncia, inclusive as de assédio.

“Eu recorri dentro da própria instituição. Foi um erro porque a instituição não fez nada, só colocou panos quentes”, diz a mulher.

“Esse é o grande problema: a quem reclamar. Eu acho que nesta condição a mulher deveria buscar o controle externo das policias que é o Ministério Público”, afirma a secretaria nacional de Segurança Pública Regina Miki.

“Se a gente abaixar a cabeça, coisas como essas podem acontecer com mais gente”, afirma Katya Flávia de Queiros, soldado da Polícia Militar.

Para assistir o vídeo clique no link abaixo:



Fonte: G1.com

CABO DACIOLO: UM BOMBEIRO "ESTRANHO NO NINHO" SOCIALISTA DO PSOL.

Filiação de cabo, que pretendia reforçar legenda do PSOL nas eleições de 2014, acabou se tornando um problema

“Deus está no comando, juntos somos fortes, e nenhum passo daremos atrás.” Como em uma pregação num púlpito evangélico, o deputado federal Cabo Daciolo (PSOL-RJ) encerra mais um discurso — sempre da mesma maneira. Em menos de dois meses de mandato, o comportamento político-religioso de Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos queimou sua relação com o laico PSOL e levou a legenda ao dilema da expulsão, trauma já enfrentado por companheiros de partido. O PSOL foi criado, ainda no primeiro governo Lula, por um grupo de parlamentares expulsos do PT por não compactuarem com decisões do governo e do partido.


Daciolo — defensor da teocracia, onde Deus é soberano — entrou na legenda pelas mãos da corrente PSOL do Povo, ligada ao movimento sindical, após namoro com o PRB do senador Marcelo Crivella. Líder da greve que parou o Corpo de Bombeiros do Rio em 2011, culminando com a ocupação do Quartel Central, o parlamentar levou para a sigla socialista um histórico de enfrentamento ao governo estadual, mas não um perfil identificado com a ideologia partidária. Sua previsão de votos para as eleições do ano passado era de apenas 12 mil, o que tornou sua filiação interessante para a legenda: o então candidato reforçaria a votação do partido, sem a hipótese de vitória. Mas, o que seria uma boa saída para eleger nomes alinhados com as ideias do PSOL, tornou-se uma grande dor de cabeça. Daciolo somou 49.831 votos e garantiu uma vaga na Câmara.

VOTOS DE MILITARES E EVANGÉLICOS

Ex-comissário de bordo e bombeiro do Grupamento Marítimo do Rio — foi expulso em 2012 e reintegrado à corporação por decisão judicial —, Daciolo é o representante do “PSOL de Jesus”, nome dado ao seu grupo por simpatizantes. Sua conversão à igreja evangélica veio em 2004, por meio da Assembleia de Deus. Mas hoje o parlamentar transita por outras denominações religiosas, como a Bola de Neve, frequentada por sua maior aliada dentro do partido, a ex-deputada Janira Rocha. A ex-parlamentar, convertida há pouco tempo à Bola de Neve, foi flagrada em gravações, quando ainda tinha mandato, articulando caixa dois para campanha de 2010. Também foi acusada de desviar recursos do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social para o partido. Em outra gravação, Janira e Daciolo conversavam sobre a greve dos Bombeiros na Bahia e no Rio. O parlamentar acabou preso, sob acusação de estimular o movimento.


Janira — que em eventos de campanha de Daciolo lhe dava bençãos com as mãos sobre sua cabeça — enfrentou um processo no Conselho de Ética, mas não foi expulsa do partido. Assim como a aliada, Daciolo terá de se explicar ao conselho. Seus posicionamentos renderam na semana passada sua suspensão.

O caso de Daciolo será encaminhado ao conselho para averiguar “infidelidade partidária”. O parlamentar irritou o comando do PSOL ao apresentar uma Proposta de Emenda Constitucional para alterar o artigo 1º da Constituição e incluir a expressão “todo poder emana de Deus” na parte em que se diz “todo o poder emana do povo”. A direção do partido já havia questionado sua defesa dos militares acusados no caso do desaparecimento do pedreiro Amarildo, na Rocinha, e sua proximidade com o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), de extrema direita.

A entrada de Daciolo no PSOL, que tem seu reduto eleitoral entre militares e evangélicos, fez o partido repensar suas filiações. No segundo semestre, a legenda fará um encontro nacional, e um dos temas principais será a obrigatoriedade do alinhamento ideológico dos filiados. Para integrantes do PSOL ouvidos pelo GLOBO, Daciolo — figura rara nas reuniões partidárias — provavelmente estará na legenda durante o encontro, já que o processo de expulsão pode se arrastar por mais de um ano.

Fonte:  O Globo

domingo, 29 de março de 2015

BOMBEIROS ATENDEM INCÊNDIO NO CENTRO DE ARACAJU, MAS DEVIDO A FALTA DE EFETIVO, OUTRAS UNIDADES DA GRANDE ARACAJU FICAM DESGUARNECIDAS.


No início da madrugada deste domingo, dia 29, por volta das 02:30 horas, bombeiros militares foram acionados para debelar um incêndio que estava ocorrendo no Calçadão da São Cristóvão, centro comercial de Aracaju, onde três lojas foram atingidas, dentre elas a Poliana Tecidos e a Cosméticos Center.

Os bombeiros chegaram rápido ao local, conseguindo debelar as chamas já no início da manhã.

Porém um fato ficou patente, a falta de efetivo do CMB/SE, não por culpa do atual Comandante, mas devido a falta de concurso por parte do Estado de Sergipe.

Afirmamos isso, porque durante o combate ao incêndio, além dos homens e mulheres que estavam no quartel central do CBM/SE, devido a falta de efetivo, necessitou-se utilizar do quartel de Nossa Senhora do Socorro e do quartel da praia, deixando estas regiões desguarnecidas em caso de um outro incêndio, expondo a fragilidade da corporação.

Esperamos que o Governo do Estado possa também realizar concurso para o Corpo de Bombeiros, com o objetivo de suprir essa carência de material humano, pois caso um dia venha a ocorrer incêndios simultâneos em áreas distintas, não se passe apuros e vidas humanas sejam perdidas.

Vejam fotos do incêndio ocorrido na manhã desta domingo:






Fonte:  Acontece em Sergipe

PRINCÍPIO DE REBELIÃO E FUGA SÃO REGISTRADAS NA USIP NESTE DOMINGO.

Polícia Militar diz que oito fugiram e seis foram reaprendidos. 
Já a Fundação Renascer confirma três fugas e danos materiais.

Policiais foram acionados para reforçar a segurança na Usip (Foto: Reprodução/TV Sergipe)

Três adolescentes fugiram da Unidade Socioeducativa de Internação Provisória (Usip) no fim da manhã deste domingo (29) em Aracaju. Segundo informações do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) o pedido de reforço para conter o princípio de rebelião foi por volta das 11h.

Militares do Batalhão de Choque foram até o local para garantir a segurança dos agentes de medidas socioeducativas que fizeram a revista nos alojamentos. “A informação que recebemos é que oito garotos fugiram e seis foram reaprendidos ainda próximo ao local da unidade”, afirma o major Flávio Arthur, da polícia de Choque.

A Fundação Renascer confirma que três adolescentes fugiram através de um buraco no muro. Segundo a instituição que administra a Usip, a confusão começou na Ala 6 e alguns patrimônios foram danificados porque os jovens jogaram pedras nos refletores e vidros.

Por volta das 16h deste domingo (29), policiais em quatro viaturas da Radiopatrulha e do Choque reforçaram a segurança no entorno da Usip. A situação já está considerada sob controle pela Fundação Renascer.

Viaturas se concentram em frente ao Usip neste domingo (29) (Foto: Reprodução/TV Sergipe)

Fonte:  G1 SE

BÊBADO CAUSA VÁRIAS BATIDAS, AGRIDE E TENTA MATAR PM ATROPELADO.

Motorista afirmou à polícia que tinha bebido quatro garrafas de cerveja e duas doses de vodka; homem também confessou que usa maconha esporadicamente

A irresponsabilidade de um motorista de 32 anos por pouco não terminou em tragédia, na madrugada deste sábado (28), no bairro Santa Efigênia, na região Leste de Belo Horizonte. Após provocar várias batidas na região, ele ainda agrediu e tentou atropelar um policial militar.

De acordo com o boletim de ocorrência da corporação, o policial trabalhava no Hospital da Polícia Militar, localizado na avenida do Contorno, quando percebeu que um carro se aproximou em alta velocidade.

O veículo atingiu uma motocicleta que estava estacionada, o muro da farmácia do hospital, a grade de uma clínica e só parou após bater na parede de um restaurante.

Logo em seguida, o policial deslocou do seu posto de trabalha e ordenou que o suspeito saísse do automóvel. Ele afirmou que sairia, mas, antes, deu uma cotovelada no policial, que caiu no chão.

Não satisfeito, ele deu ré com o carro e tentou atingir a vítima, que, para se proteger, teve que romar no chão. Após a tentativa de homicídio, o bandido conseguiu fugir, mas foi localizado por militares do 16º Batalhão.

Ao ser preso, ele apresentava sonolência, fala desconexa e hálito etílico. O homem se negou a passar pelo teste do bafômetro, mas confessou que havia bebido quatro garrafas de cerveja e duas doses de vodka. Além disse, meia porção de maconha também estava com o suspeito. Ele contou que fumava a “droga esporadicamente”.

O motorista foi encaminhado ao Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG).

Fonte:  O Tempo

INCÊNDIO DESTRÓI PELO MENOS TRÊS LOJAS NO CALÇADÃO NA MADRUGADA DESTE DOMINGO. BOMBEIROS SÃO ACIONADOS E AGEM RÁPIDO EVITANDO UM INCÊNDIO DE MAIORES PROPORÇÕES.

Um incêndio ocorrido na madrugada deste domingo (29), destruiu parcialmente pelo menos três lojas localizadas no calçadão da rua São Cristóvão em Aracaju.

As primeiras informações são de que o fogo teria iniciado por volta das 5 horas deste domingo, atingindo pelo menos três lojas, entre elas a Poliana Tecidos e a Cosméticos Center, além de uma terceira loja.

O corpo de bombeiros foi acionado e agiu rápido no combate ao incêndio, trabalhado por mais de uma hora para debelar as chamas e em seguida fazer o rescaldo.

Ninguém ficou ferido e foram registrados apenas danos materiais, já que não havia ninguém nos locais onde ocorreram os incêndios.

Uma equipe do corpo de bombeiros já está fazendo os levantamentos para descobrir as causas do incêndio, mas acredita-se que tenha sido um curto circuito na rede elétrica, porém isso só será confirmado após o levantamento feito pelo CBM.







Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

sábado, 28 de março de 2015

ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NA SEGURANÇA PÚBLICA SERÁ DISCUTIDO NO FANTÁSTICO NESTE DOMINGO, DIA 29.


Neste domingo, dia 29, o programa Fantástico da Rede Globo de Televisão estará exibindo matérias sobre assédio moral e sexual na segurança pública do Brasil.

Vale a pena conferir.

AMESE OFICIA SECRETÁRIA DE DEFESA SOCIAL DA PREFEITURA DE ARACAJU SOLICITANDO REABERTURA DO PRAZO PARA RECADASTRAMENTO NO CARTÃO "MAIS ARACAJU".

Na manhã desta sexta-feira, a AMESE protocolou ofício endereçado à Secretária de Defesa Social da Prefeitura de Aracaju, Drª. Georlize Teles, solicitando a reabertura do recadastramento do cartão "Mais Aracaju" para os agentes de segurança pública, com o objetivo de ter acesso gratuito ao sistema integrado de transporte, pois alguns militares não tiveram condições de se recadastrarem no prazo anteriormente estabelecido.

A AMESE aproveita para avisar aos PMs e BMs, que já tomou conhecimento que a Empresa Tropical, ainda está identificando os militares no display das catracas dos seus ônibus e oficiará a SMTT Aracaju será oficiada para que determine o cumprimento da decisão do Superintendente Nelson Felipe, para que tais identificações sejam omitidas nas catracas, zelando-se assim pela segurança do militar.

Confiram abaixo o ofício encaminhado pela AMESE à Secretária de Defesa Social da Prefeitura de Aracaju, solicitando a reabertura do recadastramento do cartão "Mais Aracaju" para os agentes de segurança pública:


sexta-feira, 27 de março de 2015

JOVEM DE 16 ANOS AO SER APREENDIDA, GRITA PARA O COMPARSA ATIRAR EM POLICIAL DO BATALHÃO DE CHOQUE.

Mais uma menor de 16 anos é apreendida ao tentar assaltar um policial militar. Irritada, ela grita várias vezes para o comparsa atirar contra o PM.

Um policial militar do Batalhão de Choque, foi vítima de tentativa de assalto na Avenida Augusto Franco, na noite desta quinta-feira (26), e para sua surpresa, uma integrante da dupla, era menor de 16 anos.

A tentativa de assalto ocorreu quando a dupla, um homem e uma mulher, abordou o PM e anunciaram o assalto. As informações são de que a dupla já vinha agindo na região há alguns dias, porem ontem o crime acabou não acontecendo.

A dupla, já acostumada a assaltar, aborda os motociclistas em semáforos e de arma em punho roubam as motos. Por infelicidade da dupla de assaltantes, a vítima de ontem, foi um Cabo da PM, lotado no Batalhão de Choque, que reagiu ao assalto, apreendendo a mulher, que posteriormente, foi identificada como uma adolescente de 16 anos.

O outro comparsa conseguiu fugir, porém a jovem “inconformada” em ser apreendida, ele gritou por várias vezes para o comparsa atirar no policial. Ele preferiu fugir e deixar a menor nas mãos do PM.

Como o assaltante que fugiu não sacou nenhuma arma, o PM que mantinha a menor apreendida, não efetuou nenhum disparo contra o assaltante fugitivo. Com a chegada do Tático 02, a vítima - Policial militar - e a adolescente foram encaminhados à delegacia para as providências legais.

Fonte:  Faxaju

AMESE AVISA AOS SEUS ASSOCIADOS QUE NÃO FUNCIONARÁ NOS DIAS 02 E 03 DE ABRIL.


A AMESE avisa aos seus associados que em virtude da Semana Santa, não funcionará nos dias 02 e 03 de abril, reabrindo normalmente no dia 06.

Agradecemos pela compreensão.

PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA QUESTIONA LEI QUE PERMITE ACESSO À CARREIRA DE OFICIAIS MILITARES NO DISTRITO FEDERAL SEM CONCURSO.


O procurador-geral da República ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5249) contra dispositivos da Lei Federal 12.086/2009 e do Decreto 33.244/2011, do Distrito Federal, que, ao dispor sobre os servidores da Polícia Militar do DF e do Corpo de Bombeiros Militar do DF, permitem acesso a diversas carreiras de oficiais por meio de transposição. Para o chefe do Ministério Público, as normas afrontam o princípio constitucional do concurso público e, em consequência, os princípios da igualdade e da eficiência.

Na ADI, o procurador revela que, ao regular as carreiras de oficiais permitindo, em determinados casos, a transposição de cargo para acesso ao oficialato, os dispositivos questionados violam o artigo 37 (inciso II) da Constituição Federal, que exige realização de concurso público para provimento de cargos na administração pública, uma vez que não incide nenhuma das exceções constitucionais a essa exigência.

Desde a Constituição de 1988, o concurso público é obrigatório para o provimento de cargos e empregos púbicos, tanto na esfera federal quanto nas esferas estaduais e municipais, civil ou militar. A realização de certame público assegura observância de princípios e garantias constitucionais como isonomia, devido processo legal, ampla defesa, impessoalidade, moralidade e eficiência, ressalta a ação.

A inconstitucionalidade do provimento por concurso interno para cargos de carreiras distintas já foi pacificada no STF, por meio da Súmula 685, explica o procurador. E, segundo ele, é nítida a distinção entre os quadros da carreira militar de oficiais, que exercem comando, chefia e direção nas corporações militares, e de praças, aos quais cabem atividades complementares e de execução operacional.

“Portanto, tratando-se de quadros diversos, no vigente regime constitucional, compostos por cargos com atribuições radicalmente distintas, exige-se prévia realização de concurso público específico para o quadro de oficial, não sendo possível realização de concurso interno para acesso ao oficialato, em virtude do estabelecido pelo artigo 37 (inciso II) da Constituição da República”.

Tratamento diverso

O procurador lembra que para ingressar nos quadros de Oficiais Policiais Militares, Oficiais Policiais Militares de Saúde, Oficiais Policiais Militares Capelães, Oficiais Bombeiros Militares Combatentes, Oficiais Bombeiros Militares de Saúde, Oficiais Bombeiros Militares Complementar e de Oficiais Bombeiros Militares Capelães, é necessário aprovação em concurso público.

Já para os quadros de Oficiais Policiais Militares Administrativos, Oficiais Policiais Militares Especialistas, Oficiais Policiais Militares Músicos, Oficiais Bombeiros Militares de Administração, Oficiais Bombeiros Militares Músicos e Oficiais Bombeiros Militares de Manutenção, o acesso pode ocorrer mediante transposição de cargo por meio de processo seletivo interno, cujos únicos postulantes são aqueles que ingressaram originariamente nas corporações na graduação de praças.

“Ante a exigência de concurso público para ingresso em vários quadros de oficialato, não há razão alguma de interesse público ou de justificação de tratamento diverso para amparar ingresso mediante seleção interna ou ascensão nos quadros a que se referem as normas impugnadas”, argumenta o procurador, afirmando que essa diferenciação ofende os princípios da isonomia e da eficiência.

O procurador pede a concessão de medida cautelar para suspender os efeitos dos dispositivos questionados da Lei 12.086/2009 e, por arrastamento, do Decreto Distrital 33.244/2011. E, no mérito, a confirmação da liminar, com a declaração de inconstitucionalidade das normas.

O tema, no entanto, será analisado diretamente quanto ao mérito. O relator da ação, ministro Teori Zavascki, aplicou ao processo o rito abreviado, previsto no artigo 12 da Lei das ADIs (Lei 9.868/1999), em razão da relevância do tema. Com isso, a decisão será tomada em caráter definitivo pelo Plenário do STF.

MB/FB
Processos relacionados
ADI 5249

Fonte: STF

ADVOGADO DA AMESE PEDE ELUCIDAÇÃO DE ASSASSINATO DE SARGENTO.

Na manhã desta quinta-feira, dia 26, o advogado Márlio Damasceno, assessor jurídico da AMESE, oficiou o Secretário de Segurança Pública Dr. Mendonça Prado, cobrando a elucidação do assassinato do Sargento André Nascimento e consequente prisão dos marginais.No ofício Dr. Márlio destaca que já fazem 34 dias que o crime foi praticado contra o citado militar, por dois meliantes, sem que se tenha ao menos, conhecimento da identificação dos elementos que cometeram tal delito.

Impunidade

O advogado ressalta no ofício que à época do assassinado do Sargento André Nascimento, ocorreu também um latrocínio contra um taxista e uma tentativa de homicídio contra o Secretário Geral da OAB/SE, onde os meliantes foram identificados, sendo os maiores presos e os menores apreendidos, dando-se uma resposta rápida."Não deixaremos que o assassinato do Sargento André caia no esquecimento", afirmou o Dr. Márlio Damasceno.

Fonte:  Blog do jornalista Cláudio Nunes

quinta-feira, 26 de março de 2015

AMESE ATUALIZA INFORMAÇÕES SOBRE O ESTADO DE SAÚDE DO SARGENTO PINTO.


A AMESE vem atualizar informações sobre o estado de saúde do Sargento Pinto, obtidas através do facebook do seu irmão Tenente Fábio Pinto:

"Venho novamente aqui para atualizar as informações sobre o estado de saúde do meu irmão, o Sgt Pinto:  ele saiu da UTI hoje por volta das 18h, e está agora na enfermaria 403, leito 2, ainda no HUSE. Ele está reagindo muito bem ao tratamento, mas ainda encontra-se sonolento. As visitas já estão liberadas, e salvo engano, o horário vai das 09h às 19h. Sei que muitos amigos esperavam por esse momento para poder dar-lhe o seu carinho e palavras de conforto que tanto ajudam na recuperação de qualquer paciente. Mas quero pedir a todos que respeitem as regras do Hospital, pois recebemos várias reclamações da direção à respeito de pessoas que forçavam a visita através de alguém conhecido que trabalha por lá, e isso trouxe problemas para os profissionais que trabalham no setor. Tais comportamentos podem dificultar o atendimento ao meu irmão. Espero que entendam.
Muito obrigado".

AMESE ENCAMINHA OFÍCIO AO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA REIVINDICANDO CRÉDITOS NO CARTÃO ALIMENTAÇÃO PARA POLICIAIS MILITARES QUE TRABALHAM NA CPTran, CPRv, GETAM E SEJUC.

Na manhã desta quinta-feira, dia 26, a AMESE oficiou o Secretário de Segurança Pública Dr. Mendonça Prado, solicitando providências no sentido de garantir aos policiais militares lotados na CPTran, CPRv e GETAM, tenham seus créditos no cartão alimentação de acordo com os dias em que os mesmos estiverem de serviço, visto que não estão tendo tais valores creditados em decorrência de recebem alimentação servida e preparada por empresa contratada pelo DETRAN/SE.

No ofício a AMESE ressalta a importância de ser creditado os valores no cartão alimento, com o objetivo de garantir aos profissionais de segurança pública, uma alimentação de melhor qualidade durante o trabalho, já que a alimentação que ora é fornecida, conforme reclamações anteriores, publicadas inclusive na imprensa local, através do site Faxaju, em 07/10/2013 e novamente em 25/03/2015, é de qualidade ruim, havendo inclusive a solicitação de inspeção pela Vigilância Sanitária na matéria jornalística.

Em 08/01/2014, a AMESE solicitou ao diretor-presidente do DENTRAN/SE, através de ofício, conforme cópia que foi anexada, providências no sentido de suspender o fornecimento de alimentação e creditar valores correspondentes no cartão alimentação.  Sobre o mesmo tema, foi também encaminhado ofício ao Secretário de Justiça em 01/01/2014, bem como ao Comandante da PMSE, em 07/10/2013.

Em relação a SEJUC (Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania), o caso é ainda mais grave, pois os policiais militares que lá desempenham suas funções, não recebem alimentação, nem créditos no cartão alimentação.

A AMESE aguarda que providências sejam efetivamente tomadas pelo Secretário de Segurança Mendonça Prado, com o objetivo de garantir ao policiais militares que desempenham suas atividades nos locais aqui citados, os devidos créditos no cartão alimentação, podendo assim alimentarem-se dignamente.

Vejam abaixo o teor do ofício encaminhado pela AMESE ao Secretário de Segurança:



AMESE, SEMPRE TRABALHANDO NA DEFESA DA CLASSE MILITAR. VENHA FAZER PARTE DESTA FAMÍLIA. ASSOCIE-SE.

ASSASSINATO DE PM: ADVOGADO COBRA INVESTIGAÇÃO.

Advogado da Amese envia ofício ao secretário da SSP

Sargento André foi morto em tentativa de assalto (Foto: SSP)

A Associação dos Militares de Sergipe (Amese) está insatisfeita com o tratamento dado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública ao assassinato do sargento André Nascimento, morto a tiros no dia 20 de fevereiro deste ano durante tentativa de assalto ocorrida nas proximidades de um posto de combustível na Praia de Jatobá, no município da Barra dos Coqueiros.

Nesta quinta-feira, 26, o advogado Márlio Damasceno, assessor jurídico da Amese, enviou ofício ao secretário Mendonça Prado, da Segurança Pública, solicitando agilidade para elucidar o crime e a consequente identificação e prisão dos criminosos. “Já faz 34 dias que o crime foi praticado contra o militar sem que tenha, ao menos, conhecimento da identificação dos elementos que cometeram tal delito”, comentou o advogado.

O advogado até compara o empenho da equipe da SSP para desvendar e prender os suspeitos que assassinaram um taxista e tentaram matar o advogado Sérgio Aragão, secretário geral da OAB/SE, crimes que ocorreram na mesma época. “À época do assassinato do sargento André Nascimento ocorreu também um latrocínio contra um taxista e uma tentativa de homicídio contra o secretário geral da OAB de Sergipe, os meliantes foram identificados, sendo os maiores presos e os menores apreendidos, dando-se uma resposta rápida”, ressaltou. “No caso do sargento, que deu sua vida defendendo a sociedade, os marginais não foram identificados. É necessário também dar uma resposta rápida a este caso para que os meliantes não fiquem impunes nem paire, perante a sociedade e principalmente perante a tropa, tal sentimento de impunidade”, enalteceu o advogado.

O Portal Infonet tentou ouvir o secretário Mendonça Prado, mas não obteve êxito. A assessoria do secretário informou que ele estava em reunião e se comprometeu a dar uma resposta, mas até o momento não se manifestou. O Portal Infonet permanece à disposição. Informações devem ser enviadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por telefone (79) 2106 – 8000.

Fonte:  Infonet (Cássia Santana)

SAMUEL DENUNCIA SITUAÇÃO DE PENÚRIA VIVIDA POR PMs.


O deputado estadual Capitão Samuel, que lidera a bancada de oposição na Assembleia Legislativa, denunciou nesta quarta-feira (25), a situação de penúria em que estão vivendo os militares que atuam no interior do Estado, especialmente, os do 7º Batalhão da Polícia Militar, localizado no município de Lagarto.

“Estive no Batalhão e fiquei assustado com a situação. Os militares foram colocados no local, sem as mínimas condições. O alojamento completamente depreciado, os banheiros bagunçados, sem condições de dormida digna. Um local inapropriado para colocar qualquer ser humano”, definiu o deputado capitão Samuel, que preside a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, após visitar a unidade, na semana passada.

Samuel apontou que os militares sofrem, também, com a falta de condições de trabalho. “Não há, sequer, combustível para abastecer as  viaturas”, afirmou, citando, ainda, a questão da mobilidade.  “O Estado não oferece transporte para levar e nem trazer os policiais dos municípios. Ademais, a escala é de 12 horas trabalhadas por 36 horas de folga, em razão da deficiência no efetivo.  Por essa razão temos reiteradas vezes cobrado a convocação dos aprovados no último concurso público  da Polícia Militar.

Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, Samuel fundamentou a sua preocupação, mostrando dados de um Boletim interno da própria PM, segundo o qual, 1.217 policiais militares deixaram a Corporação nos últimos quatro anos, em virtudes de situações que variam de afastamento por invalidez, até aposentadoria. “Esse é o motivo para a oposição estar cobrando a convocação”, explicou o deputado, lembrando que, em dezembro de 2012, o atual subcomandante da PM, coronel Jackson Nascimento, concedeu entrevista dizendo que o efetivo mínimo ideal para Sergipe seria de 8 mil homens atuando na segurança pública.

“São palavras do próprio responsável pela pasta hoje. De lá pra cá o Governo só convocou 600 homens. Desses, até agora só chamou 300”, reclamou Samuel, lembrando que o efetivo está muito abaixo da necessidade e quem sofre as consequências são os policiais que ficam sobrecarregados e a própria população que não tem o policiamento ostensivo que, é obrigação constitucional e direito do cidadão.  

ISONOMIA – Outra preocupação de Samuel diz respeito à isonomia de tratamento entre os militares. A forma como os novos militares vêm sendo tratados é desumana. “É impossível se ter uma vida digna, da forma como eles estão trabalhando. Além da sobrecarga de trabalho, o tempo que têm de folga, esses militares têm que optar entre resolver os problemas de ordem pessoal ou descansar para o serviço do dia seguinte”, afirmou o parlamentar, ressaltando que, atualmente,  eles obedecem a uma escala semelhante à de uma segurança que trabalha na iniciativa privada.

Outra reclamação é que os novos soldados têm que viajar nas linhas intermunicipais de ônibus ou no transporte alternativo, o que é um risco. “Viajamos com medo todos os dias porque sabemos que é um policial num transporte comum é um alvo fácil. Enquanto arriscamos nossas vidas, os mais antigos viajam nas viaturas”, contou um dos militares, ao pedir reservas do nome.

Fonte:  www.deputadocapitaosamuel.blogspot.com.br

CÂMARA APROVA PENA MAIOR PARA CRIME CONTRA POLICIAL; MATÉRIA VAI AO SENADO.

O Plenário aprovou nesta quinta-feira projeto que torna crime hediondo o assassinato de policiais, militares das Forças Armadas, entre outros, quando eles estiverem em serviço. O rigor se estenderá aos parentes dos agentes de segurança.


O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (26), projeto que torna homicídio qualificado e crime hediondo assassinar policial, bombeiro militar, integrante das Forças Armadas, do sistema prisional e da Força de Segurança Nacional, quando esses profissionais estiverem em serviço.

O agravamento do crime também se estende ao cônjuge, companheiro ou parente até 3º grau do agente público de segurança, quando o delito for motivado pela ligação familiar. Em todos esses casos, a pena será de reclusão, de 12 a 30 anos. O homicídio simples prevê pena menor (reclusão de seis a 20 anos).

Atualmente, já é homicídio qualificado o cometido por motivo fútil, mediante encomenda, contra a mulher em razão de sua condição de sexo feminino (feminicídio), entre outros.

O projeto original (PL 3131/08), do Senado, previa penas maiores tanto para quem matar policial como para o policial que matar alguém, e não falava dos parentes. O texto foi alterado após acordo feito no Plenário, com apoio de parlamentares ligados à discussão da segurança púbica.

O relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), deputado João Campos (PSDB-GO), apresentou uma emenda substitutiva modificando a redação. Com a alteração na Câmara, o PL 3131/08 segue para nova análise dos senadores.

Lesão corporal

O texto aprovado, que altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) e a Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90), estabelece que a lesão corporal cometida contra agentes de segurança em serviço, e seus parentes, será aumentada de 1/3 e 2/3.

Além disso, o substitutivo transforma em crime hediondo o assassinato, a lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e a lesão corporal seguida de morte de agentes de segurança em serviço e seus parentes. Atualmente, é considerado crime hediondo o genocídio, a tortura, o estupro, o latrocínio, o sequestro, entre outros. Não existem hipóteses de lesão corporal como crime hediondo. Esses tipos de delito não recebem indulto, anistia ou graça e não podem ser objetos de fiança.

Arcabouço

Para João Campos, o substitutivo cria um “arcabouço jurídico de proteção ao policial brasileiro”. Ele afirmou que neste ano a média é de dois policiais assassinados por dia no exercício do dever. “Tenho certeza de que a sociedade brasileira não aceita isso”, disse.

Deputados oriundos da área de segurança pública elogiaram a aprovação. “É um momento histórico para aqueles que protegem a sociedade com sacrifício”, disse o deputado Major Olimpio (PDT-SP).

Já o líder do Psol, deputado Chico Alencar (RJ), criticou o fato de a lesão corporal contra agente de segurança ser incluída como um caso de crime hediondo. “Estamos banalizando o crime hediondo”, argumentou. A inclusão também foi criticada pelo líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR). “Crime hediondo para lesão corporal é uma aberração jurídica. Não existe isso em nenhum país do mundo”, comentou.

Auto de resistência

Durante a votação, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou, após pedidos de deputados do PT, que colocará em votação em 60 dias o Projeto de Lei 4471/12, que aumenta o rigor na apuração de mortes e lesões corporais decorrentes da ação de policiais. O PT ameaçou iniciar um processo de obstrução contra a votação do PL 3131/08, caso não fosse dada uma sinalização para a votação do PL 4471/12.

Este projeto acaba com o chamado “auto de resistência”, mecanismo legal que autoriza os agentes públicos e seus auxiliares a utilizarem os meios necessários para atuar contra pessoas que resistam à prisão em flagrante ou determinada por ordem judicial.

Fonte:  Agência Câmara