Policiais do Batalhão de Choque, acostumados a serem hostilizados em protestos, foram tietados em frente ao Masp durante a manifestação contra Dilma, neste domingo (15).
A bacharel em direito Helena Costa, 58, foi uma das que abraçaram os fardados.
“Esse protesto deveria ter acontecido há muito tempo”, se emocionou Helena.
“Fãs” dos policiais abraçavam, elogiavam e pediam para tirar “selfies” com os agentes. Várias crianças também pararam para admirar e tirar foto com os policiais.
“É uma situação diferente para a gente. Eles nos exaltam, pedem fotos, as pessoas estão demonstrando que nos apoiam”, disse o coronel Joselito Sarmento de Oliveira Júnior, comandante do 3º Batalhão de Choque.
Ele afirmou que todos têm o direito de se manifestar. “Os protestos costumam ser pacíficos, mas o problema é quando aparecem infiltrados que querem violência”, disse.
Em frente ao prédio da Fiesp, na avenida Paulista, a auxiliar de vendas Karina Souza da Silva, 18, parou para cumprimentar um grupo de policiais.
“Cada um desses senhores deixou a família em casa para nos proteger. São eles que vão nos defender, por isso temos de respeitá-los”, defendeu Karina, que afirma não apoiar a intervenção militar, mas sim a intervenção civil.
“A população em peso votando em tudo”, afirma. Ela foi à manifestação reivindicar a “saída da Dilma e de todos os corruptos”.
Por meio do Twitter, a própria Polícia Militar publicou fotos de policiais tirando fotos com manifestantes na avenida Paulista.
Fonte: Folha de São Paulo
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