Um policial militar que pediu para não ter seu nome revelado, com medo de sofrer represálias, por conta da legislação militar e do CPM, enviou um e-mail à redação do FAXAJU, onde ele reclama da comida que é servida em algumas companhias.
Veja o que diz o e-mail do PM
“Venho através desta carta aberta, externar a minha insatisfação, bem como dos nobres colegas da briosa CPTran. É publico e notório que cada vez mais, as instituições vêm valorizando sua principal ferramenta de trabalho, a saber, o ser humano. E dentro dos requisitos básicos para que um profissional possa executar suas atribuições com primazia, destacamos a necessidade de uma alimentação condizente. É de conhecimento de todos que no ano de 2013, foi instituído o cartão alimentação na Polícia Militar de Sergipe, com o intuito de possibilitar uma nutrição mais balanceada e adequada à especificidade de cada militar. Contudo, não conseguimos encontrar uma justificativa plausível, ao fato de algumas companhias específicas não receberem os créditos alimentares, como é o caso do CPTRan, CPRv e GETam. Para essas Companhias Especializadas, nossos “gestores” priorizaram contratos (convênios) com as Autoridades de Trânsito do Estado, porém não se preocuparam com a qualidade das refeições servidas nos famosos ranchos, pois não satisfazem as condições mínimas de higiene, onde bastaria uma breve inspeção da Vigilância Sanitária, que a cozinha seria interditada; outra problema é não ser levado em conta a peculiaridade de um serviço de emergência, ou seja, caso necessite-se atender uma ocorrência no horário da refeição, a mesma ficará exposta ao ambiente por duas ou até três horas, para quando o policial militar da CPTRan retornar, consumi-la da forma que estiver. Como esperar uma polícia cidadã, quando os próprios policiais não tem garantido nem seu direito fundamental a uma alimentação digna e condizente? Seria pedir demais isonomia dentro de uma mesma instituição? Senhor Secretário Mendonça Prado, clamamos que intervenha ao nosso favor. Algo tão simples e que não prática não onerará em nada a Administração, mas deixará extremamente satisfeitos os policiais dessas companhias, refletindo diretamente em segurança com maior qualidade para a sociedade...”
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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