Manifestantes e policiais entraram em confronto durante passeata em Copacabana, contra a morte de Douglas conhecido como DG.
A Justiça do Rio rejeitou e determinou o arquivamento da denúncia do Ministério Público contra o policial militar Herbert Nobre Maia. Ele é acusado da morte de Edilson da Silva dos Santos, de 27 anos. Morador do Pavão-Pavãozinho, o jovem seguia para um protesto organizado logo após a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva, o DG, em abril do ano passado. Herbert participou da operação realizada durante manifestação junto com outros PMs. O MP havia pedido a prisão preventiva do policial militar, pedido também rejeitado. A decisão é do juiz Fábio Uchôa, do 1º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
O magistrado também rejeitou a denúncia do MP contra os outros policiais militares que participaram da operação: Luiz Fernando dos Santos Rodrigues, Rafael dos Santos Neves, Elder Carlos Costa Carvalho, Francisco José Vieira, Washington Luiz da Silva, Jorge Renato Cardoso Rodrigues e Anderson Pires de Carvalho. O juiz considerou que os acusados agiram em legítima defesa ao chegarem à comunidade.
“O ambiente no local era de verdadeiro confronto com a polícia, com tiros vindos de todos os lados. Bombas sendo lançadas, pessoas correndo e os mais diversos objetos sendo lançados contra o reforço policial. Tudo na tentativa de manterem aqueles policiais subjugados por moradores e, possivelmente, por marginais do alto do morro”, afirma em nota o magistrado.
Fonte: SOS PMERJ
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