Ao todo 17 policiais militares foram presos durante a manifestação de professores estaduais do Paraná, nesta quarta-feira, após se recusarem a participar do cerco aos docentes. A informação, segundo o Estadão Conteúdo, foi confirmada pelo comando da Polícia Militar do Estado.
Comando da Polícia Militar do Paraná afirma que 17 policiais foram presos por se recusar a participar do cerco aos professores em Curitiba— Broadcast Político (@broadpolitico) April 29, 2015.
Confronto com manifestantes e violência policial marcaram o terceiro dia de protesto dos professores estaduais do Paraná, que retomaram greve na segunda-feira (27).
Cerca de 20 mil manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Estado (Alep) nesta quarta-feira (29). O tumulto começou enquanto a reforma da previdência dos funcionários públicos do estado era votada em plenário, e o confronto durou pelo menos 30 minutos ininterruptos. A PM utilizou caminhão com jatos de água, balas de borracha, spray de pimenta e bombas de gás lacrimogênio, inclusive lançadas de helicóptero. Pelo menos 100 pessoas ficaram feridas, segundo a transmissão da Globo News.
Após a Justiça recuar na decisão de liberar a entrada dos manifestantes durante a votação, os professores passaram a manhã em manifestação pacífica nas praças do centro Cívico. Os ânimos esquentaram quando a pauta Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou a pauta e suas alterações em sessão relâmpago. Segundo a PM, os manifestantes tentaram invadir o plenário.
Fonte: portal brazil.shafaqna.com
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