Resposta dada pelo Cap PMPB ao ilustre Delegado:
Agradeço ao ilustre intelectual pelo elogio, pois o nosso país foi e continuará sendo construído pelos trabalhadores braçais que colocam frutas e verduras nas nossas mesas, pelos operários da construção civil, que constroem as nossas residências e por outra infinidade de profissionais BRAÇAIS. Eu ficaria muito triste se o nobre Patricio me considerasse como o senhor se considera, intelectual e pensador, pois estes me envergonham, por roubarem a petrobras, desviarem milhões do dinheiro público e fazerem acordos fraudulentos. A intelectualidade brasileira vem se omitindo a cada dia diante dos inúmeros problemas que o nosso país enfrenta, inclusive na segurança pública, e que não ainda não conseguiram resolver. Aqui onde resido, em Campina Grande, todos os dias caixas eletrônicos são explodidos e os poucos trabalhadores braçais que já passam a noite e o dia todo labutando em defesa da sociedade ainda não conseguiram a faculdade da onipresença para estarem em todos os lugares ao mesmo tempo, mas infelizmente também não percebemos a presença dos intelectuais que pudessem investigar e realizar as brilhantes prisões que alavancam a nossa segurança pública. Escolhemos nosso honroso trabalho braçal com orgulho e dedicação. Ainda não somos reconhecidos pela nossa sociedade ingrata e hipócrita, que envenenada de orgulho e vaidade, ainda se preocupam apenas com vossos umbigos. Como trabalhadores braçais, estamos a quase 200 anos como instituição pública, mantenedora da ordem e da tranquilidade pública em busca da utópica paz social ainda não formulada pelos intelectuais. A cegueira da ignorância é como uma ferida nos olhos de quem vê. Escolhemos sermos braçais, mas úteis à sociedade ingrata e demagoga, na qual estão inseridos no topo os intelectuais. Com o meu malho e meu cinzel continuarei a quebrar as pedras que encontrarei pelo caminho, na tentativa falida de livrar a sociedade dos algozes e criminosos e dos intelectuais inertes, em busca de uma recompensa que não virá nessa vida terrena. Continuarei sendo um braçal, se assim o supremo arquiteto do universo permitir, cavando masmorras aos vícios e erguendo templos às virtudes, para que amanhã eu não me torne um mero intelectual.
Cap Samaroni Delgado – Mestre de obras
Fonte: Blog do Almança
Muito bom.
ResponderExcluirExcelente. Parabéns!
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