terça-feira, 5 de maio de 2015

POLÍCIA MILITAR: PARA QUE A FORÇA NÃO VENÇA A RACIONALIDADE.

As forças de segurança foram criadas para que o mais forte não prevalecesse sobre o mais fraco. Para que houvesse um equilíbrio. Para que soluções fossem negociadas e não impostas. Para que a voz tivesse tanta força quanto a arma ou o braço. A natureza da polícia militar é essa, e nesta semana no Paraná percebemos claramente como essa verdade tem que ser mostrada, pois forças políticas mal intencionadas combinadas com um imprensa altamente manipuladora e cooptada fazem a Polícia Militar (sempre a Polícia Militar) a vilã de um historia onde ela deveria figurar como a principal protagonista.

Quais são os fatos?

1. Há alguns dias a assembleia legislativa (casa do povo) que tem os representantes eleitos pelo povo de forma democrática foi votar um projeto enviado pelo executivo do Estado (também eleito pelo mesmo povo). Grupos de servidores insatisfeitos invadiram a casa legislativa e impediram a votação. Suplantaram a segurança no local e fazendo o uso da força impediram a democracia de fazer valer suas atribuições.

2. Para uma segunda tentativa de fazer funcionar a gestão pública, o poder executivo aciona a Polícia Militar do Paraná para defender os congressistas da Assembleia Legislativa para que pudessem exercer suas atribuições sem a interferência da força dos manifestantes. Para o que a democracia funcionasse. O que os policiais militares fazem? Cumprem uma determinação de não deixar manifestantes invadirem NOVAMENTE a Câmara Legislativa. Ordem ilegal? Ordem absurda? Não! Foi para isso que a Polícia foi criada afinal de contas.

3. Baderneiros e pessoas que nunca estiveram em uma sala de aula (e não apenas professores) atacam policiais, atacam pois os policiais estão estáticos protegendo a democracia. E como esses manifestantes atacam? Com palavras de ordem ou faixas? Não. Com coquetéis molotov, fogos de artifício, paus, pedras e estilingues. Com estes instrumentos policiais são feridos, e policiais são trabalhadores como quaisquer um.

4. E o que todos queriam que os policiais fizessem? Ficassem sendo agredidos e hostilizados sem se mover? Que tomassem pedradas e simplesmente abaixassem suas cabeças? Não, não é para isso que a PM foi criada. Os policiais reagiram sim, com instrumentos menos letais, instrumentos utilizados no mundo inteiro (no mundo civilizado pois em CUBA ou VENEZUELA armas de fogo são autorizadas em caso de manifestações). Os policiais utilizaram gás, munição de borracha, escudos, jatos d’água, tonfas e cassetetes, todos equipamentos previstos em normas de controle de distúrbios.

Vamos acordar! Chega de colocar a Policia como vilã em um país que está sendo saqueado e tendo os seus valores totalmente deturpados por uma gestão esquerdopata manipuladora que não enxerga o povo e sim a sua manutenção no poder. A POLICIA MILITAR existe para manter a ordem. Existe para que o mais forte não prevaleça sobre o mais fraco. Para que o Estado funcione democraticamente. Não estão satisfeitos com as ações dos deputados ou do seu governador então aprendam a votar, pois depois de eleitos eles podem mudar leis e benefícios. Faz parte de suas atribuições, assim como faz parte das atribuições do policial militar fazer com que eles consigam trabalhar.

Se não houver a ação da policia então o que ocorrerá? Só serão votadas na Câmara Legislativa o que interessar a quem não tem baderneiros pagos? Toda vez que for discutido algo que não agrade a grupos sindicais vão haver invasões e pronto? Então que se feche a casa e deixe a força reinar. Já temos alguns países assim. São DITADURAS! E nessas ditaduras sim, a policia serve a um dono, ao DITADOR.

Quem joga pedra em policial, quem agride um policial não está sendo um revolucionário. Esta sendo sim um marginal, pois está atingindo uma força que existe para proteger, uma força que existe pelo cidadão. Não seja tão facilmente manipulável. Tente ao menos questionar e pensar um pouco. Não engula simplesmente o que passa nos telejornais. Questione, reflita.

Fonte:  Mundo Policial Militar

Nenhum comentário:

Postar um comentário