Há tempos atrás postei sobre este assunto, não teve a devida atenção, claro, não houve incidente grave como o ocorrido em São Paulo.
Casos como este são mais comuns do que imaginamos, colocam o PM em situação de perigo, para ele e para a sociedade.
O caso ocorrido em São Paulo, quando um policial militar em surto psicótico, matou um moto boy.
Segundo informação da própria corporação, o policial teria procurado ajuda psicológica dois dias antes, após ter reagido a um assalto, quando matou o meliante. A Corporação se limitou a remanejá-lo de serviço, colocando-o numa base comunitária. Sua arma particular havia sido apreendida quando do fato, mas de posse de arma da Corporação, cometeu o crime.
Como imaginam o estado de uma pessoa que se vê obrigada a tirar a vida de outra em defesa da sua? Ele ficará em seu estado normal para dar continuidade ao seu serviço, que não é sem risco? A Esposa do moto boy morto se apressou em dizer que a fisionomia do policial aparentava a de um drogado, e uma profissional afirma que a pessoas em surto psicótico aparenta olhos esbugalhados como os de um drogado.
Episódios com este não são raros, fazem parte do cotidiano da policia, inúmeros casos são expostos na mídia, inclusive de policial que comete suicídio.
Depois de um surto psicótico, policial se mata dentro do próprio carro em SP
O policial teria parado o carro no meio de uma avenida da zona norte e efetuado seguidos disparos para o alto. Em seguida, teria retornado ao veículo e disparado contra a própria cabeça.
O investigador do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) José Alois Rigler, que atingiu um colega de trabalho com um tiro de fuzil na madrugada do último domingo, sofreu um surto psicótico momentâneo. Foi o que mostrou um laudo psiquiátrico divulgado ontem pelo advogado do policial, Cesar Zerbini.
Hoje, posso não ter os problemas adquiridos em função policial militar, mas já os tive, atentando inclusive contra minha própria vida com a facilitação de meus superiores, que não atentaram para a gravidade que me acometeu. Fiz o tratamento particular, que se não resolveu, atenuou.
Mas.......... e se eu não tivesse os recursos para tratamento adequado particular? Quantos eu poderia ter posto em risco de vida? Gestores PMERJ com responsabilidade e competência lá!
A Corporação PMERJ, após meu reingresso depois de cometimento de deserção da qual fui absolvido com determinação em sentença para que fosse avaliada minha condição de permanência na ativa, simplesmente não cumpriu determinação judicial, colocou-me em serviço ativo, deu-me um fuzil e um comando de operação nas ruas.
Precisamos de gestores responsáveis e competentes e não fiquem se preocupando com o quanto podem roubar da Corporação e de seus componentes.
Fonte: Blog do Ricardo Chudo
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