Vice-governador diz que momento não é propício
“Se hoje estamos diante de tantas dificuldades para pagar os salários, imagine como ficaria se houvesse aumento salarial. Sinceramente, não acredito que este seja o momento propício para definir reajuste ou aumento, como desejam alguns segmentos. Estamos – não é só Sergipe, não – enfrentando uma grave crise e não dá para elevar os gastos, ainda que a causa dos servidores seja aparentemente justa”. O comentário é do vice-governador e secretário de Estado da Casa Civil, Belivaldo Chagas.
Segundo ele, a adoção de reajuste ou aumento seria um ato irresponsável. “O governo não pretende desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e nem tampouco conceder reajuste que não tem condições de pagar. O clima em todo o País é de crise, é de contenção de gastos. As pessoas falam sobre a crise nos supermercados da vida e estão reduzindo seus gastos, inclusive com combustível de seus carros”, comentou.
Belivaldo Chagas lembrou que “estamos vivendo tempos ruins e com um agravante, o déficit da Previdência do Estado, que consome mensalmente cerca de R$ 75 milhões da arrecadação do Estado”, declarou
“Não foi o governo Jackson Barreto que causou o caos na Previdência. Jackson apenas herdou esse quadro malígno. Um reajuste salarial agora seria um grave passo para provocar a falência total do Estado. O jeito é esperar por um momento melhor”, disse o vice-governador.
A folha de pessoal do Governo de Sergipe atinge R$ 270 milhões e os servidores somam algo em torno de 50 mil, incluindo os ocupantes de cargos comissionados. Este ano, 14 entidades sindicais paralisaram suas atividades em defesa de reajustes salariais.
Os sindicalistas reivindicam, em alguns casos, reajuste linear, a aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e desejam a reposição de perdas salariais acumuladas.
Fonte: Jornal da Cidade
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