O vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT/SE), o professor Roberto Silva, considerou a notícia que o Governo do Estado está parcelando os vencimentos dos servidores público como uma tentativa de desmobilizar os trabalhadores na luta por valorização marcada para os dias 4 e 11 de agosto, quando haverá paralisação. Roberto Silva afirma que “no jogo do governo Jackson Barreto só falta dinheiro para valorizar os servidores, mas não falta para o pagamento dos bondosos salários dos cargos comissionados”.
Segundo o sindicalista, é muito estranho o Estado fechar o quadrimestre, de janeiro a abril, com um superávit de R$ 62.519.465,30, apresentar crescimento nas receitas mês a mês, os servidores amargarem três anos com salários congelados, e, agora, anunciar um parcelamento, prejudicando servidores em atividades e aposentados.
O vice-presidente da CUT lembra que os servidores estaduais vivenciaram momento idêntico, no ano passado. “Esse mesmo discurso e ação maldosa no mês de outubro de 2014, quando o governo preparava um pacotão de maldades contra os servidores. Entre as medidas que resultaram em perda de direitos, como o fim do adicional do terço, resultando numa perda salarial de 33,33% do vencimento”, observa.
Roberto Silva pontuou também que, em 2014, o discurso adotado pelo governo alegando crise foi encerrado quando a Assembleia Legislativa aprovou Projetos de Lei de interesse do Poder Executivo. “O pacotão de maldades. A partir daí, iniciaram a chuva de nomeações de cargos comissionados, demonstrando que a crise foi um jogo de cartas marcadas para prejudicar os servidores. Entretanto, para garantir nomeações dos comissionados acabou a crise, mas não tem dinheiro para realizar pagamento dos servidores em dia. Dá para aceitar?”, indaga.
Fonte: F5 News (Joedson Telles)
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