Em municípios do interior é comum haver um pacto que define uma espécie de contrapartida das prefeituras com o aparato policial, a fim de garantir a permanência do contingente de trabalho e possibilite condições de trabalho, através de alguns serviços e apoios como alimentação dos policiais, pessoal de limpeza da Delegacia e equipamentos administrativos que melhorem o atendimento à população.
Em Nossa Senhora Aparecida, o poder público municipal suspendeu as marmitas que eram servidas aos policiais, já não disponibiliza uma servidora para realizar a limpeza do prédio e das celas, além de não fornecer outros produtos necessários para a permanência do contingente policial no município.
Quem procura a delegacia para cobrar a permanência aos fins de semana e a abertura no período da noite, é surpreendido com as explicações dos policiais que relatam as dificuldades porque passam e argumentam que a interrupção da alimentação impossibilita a continuidade dos trabalhos em períodos mais longos.
Surto de violência
Enquanto os entes públicos não se entendem, a população tem sofrido com a onda de roubos e furtos que atinge a sede município e amedronta os produtores e agricultores que já não podem trabalhar nas propriedades rurais. Recentemente, diversos casos de ações de bandidos foram divulgados e nem assim foram suficientes para convencer as autoridades a planejar ações efetivas e preventivas em Aparecida.
Fonte: Faxaju
Nota do blog: É isso que dá ficar dependendo de prefeituras para bancar "ajudas" às delegacias do interior. Cabe a Secretaria de Segurança Pública arcar com todas as despesas das unidades militares e das delegacias e não ficar dependendo da "ajuda" de prefeituras e por conseguinte, ficar ao bel prazer do prefeito de plantão. Como podem as polícias agirem com independência funcional?
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