O país vem atravessando uma grande crise política, institucional e econômica, fruto de vários desmandos ocorridos. Todos os dias os noticiários nos deixam cada vez mais assustados e desacreditados dos políticos que tem o dever de colocar este país no rumo certo.
O Governo Federal por sua vez lança mão de pacotes econômicos onde mais uma vez a classe trabalhadora é que tem que pagar a conta da qual sequer teve o sabor de usufruir dos frutos produzidos.
Para se ter uma ideia o governo está disposto a arrecadar pelo menos R$ 40 bilhões com o aumento de impostos para cobrir o rombo de R$ 30,5 bilhões previsto no Orçamento de 2016 e ainda entregar o superavit de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) prometido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
O Governo Federal lança mão de uma reforma administrativa para enxugar a máquina onde estão previstos redução de cargos comissionados, diminuição de ministérios, revisão de contratos, renegociação com fornecedores e cortes de viagens.
O Governo Federal acenou para redução de aproximadamente 1000 (mil) cargos comissionados. Ora isso é muito pouco diante da quantidade exorbitante de cargos comissionados existentes. O problema é que o Governo quer que nós a classe trabalhadora já massacrados com salários arrochados paguemos essa conta e o Governo sequer faz a sua parte.
Aumentar impostos e criar novos é a solução mais viável para o Governo cobrir o rombo orçamentário. As empresas não suportam mais a carga tributária imposta pelo Governo que sufocam o crescimento e a criação de novos postos de trabalho.
O desemprego vem crescendo a números alarmantes, as empresas estão fechando as portas diariamente porque não encontram consumidores. Vários setores estão sendo atingidos pela recessão econômica.
Os governos estaduais e municipais estão sofrendo com quedas de arrecadação e quem está pagando esta conta é o funcionalismo com parcelamentos de salários e cortes de direitos já assegurados. Universidades estão fechadas, repartições públicas em greve, a exemplo daquelas que prestam serviços à sociedade como o INSS não garantem o atendimento à população carente.
O pior é que estamos assistindo tudo isso acontecer e estamos inertes as ações dos governantes. O Governo não está nem aí se o cidadão está necessitando de assistência social. A regra é clara se o cidadão estiver em benefício por mais de 15 (quinze) dias é a Previdência Social que tem que garantir a sua subsistência, mesmo porque a mesma é mantida com as contribuições que este mesmo trabalhador faz durante vários anos de trabalho e que lhe é negado o direito de acesso.
As instituições de defesa da sociedade a exemplo do Ministério Público e o Poder Judiciário, nada fazem para garantir o mínimo de dignidade aos mais carentes previsto na Constituição Federal.
Enfim, quem deve pagar essa conta? Eu, você... A população não aguenta mais ser tão massacrada e por fim ser forçada a pagar a conta da corrupção, da malversação do Erário Público para cobrir rombos financeiros.
O corrupto suga.
A corrupção não tem partido, está impregnada nas pessoas que as utilizam como ferramenta de ação.
Artigo escrito pelo economista Anselmo Costa
Fonte: Blog do jornalista Cláudio Nunes
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