Investigação concluiu que Uanderson foi vítima de fogo amigo. Bianca Silva espera que caso impacte em preparo dos soldados em UPPs.
Comandante de UPP foi morto durante confronto em 2014 (Foto: Arquivo Pessoal)
Após a Divisão de Homicídios do Rio concluir nesta terça-feira (6) que a morte do comandante da UPP Nova Brasília, capitão Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos, foi morto por tiro amigo, a família se prepara agora para exigir uma indenização do estado.
A viúva do militar, Bianca Silva, diz que será difícil explicar à filha que o pai foi morto por um tiro amigo, mas não abre mão da ação civil indenizatória. “É difícil explicar para minha filha que o policial que atirou não fez por mal, mas pelo menos podemos dizer com certeza agora o que aconteceu. Quero uma indenização porque ele foi morto em serviço pelo Estado”, diz ela.
De acordo com Bianca, que teve com Uanderson a filha Maria Beatriz, atualmente com oito anos, o preparo dos policiais também deve ser levado em conta. “Espero que essa discussão seja feita e que esse tipo de coisa não aconteça com mais ninguém. É horrível”, lamentou ela.
A Defensoria Pública do Estado deve ficar responsável pelo caso. Em matéria de julho, o G1mostrou a vida de parentes de PMs mortos em serviço em área de UPP, e Bianca contou sobre como a vida da filha foi “destruída” após a morte de Uanderson.
Fonte: Policial BR
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