O deputado estadual líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa, Capitão Samuel (PSL), usou a tribuna no grande expediente da sessão legislativa na manhã dessa terça-feira (6), para falar sobre a violência urbana que tem vitimado famílias todos os dias em Sergipe e para afirmar que o povo de Sergipe está sem Governo. “Quando o Governo de Sergipe vai começar a governar o Estado?”, questionou Samuel ao afirmar que as promessas ficaram no período da campanha e a população continua desprotegida.
Com recortes de jornais em mãos, Capitão Samuel, leu durante o discurso, notas de periódicos impressos informando a reação da população do bairro Santa Maria, com a prisão do traficante Adrianinho e afirmou: “Agora os bandidos agem em prol da população e ganham a simpatia do povo. As obrigações estão invertidas”, ressaltou. Samuel pediu ao presidente da mesa e aos demais deputados para votarem o requerimento, apresentado por ele, que cobra da Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), a apresentação do planejamento de segurança para todo o Estado.
Segundo Samuel, até o momento, os investimentos para as novas ações divulgados pela SSP/SE não tem surtido efeito. E relembrou as bases comunitárias, criadas com 32 vans e que tinha a promessa de melhorar a segurança da população nos bairros.“Não tem dinheiro que chegue para esse Governo”, disparou. Ainda de acordo com Samuel, a falta de um planejamento de segurança em Sergipe, é comum a outros setores como o da saúde, com a falta de transplantes no estado; como o da educação, com a violência dentro das salas contra alunos e professores. “No campo da segurança pública, o Estado da falido”, afirmou acrescentando que, infelizmente, na última eleição, o eleitor resolveu deixar no poder o governo que já estava e agora, todos pagam um preço alto pela “ineficiência do Governo”.
Pausa
Durante o discurso, Samuel recebeu a informação do assassinato do sargento da polícia Militar Nabal Gomes Menezes, alvejado na manhã dessa terça-feira (6), no povoado Manoel Joaquim no município de Cristinápolis. “Mais uma vida tirada, mais uma família desfeita pela violência dos marginais”, lamentou.
Fonte: Alese
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