Belivaldo diz que problema só deverá acabar quando a economia superar a recessão.
O governador em exercício Belivaldo Chagas (PSB) disse ontem que o parcelamento dos salários dos servidores deverá continuar ocorrendo até que a economia do País supere o momento atual de recessão. Segundo ele, embora haja uma expectativa positiva sobre a arrecadação dos meses de novembro e dezembro, não é possível afirmar se os servidores receberão seus vencimentos dentro do mês trabalhado.
“Esta situação só mudará quando o País sair desta penúria. O Estado depende da União. A política econômica atual vem causando um estrago muito grande. Temos conseguido fazer com que a arrecadação do ICMS aumente, mas o mesmo não tem ocorrido com o Fundo de Participação dos Estados (FPE), que representa uma parcela grande”, disse Belivaldo em entrevista ao radialista Gilmar Carvalho.
Ele explicou que a arrecadação nos dois últimos meses do ano costuma ser maior, o que pode elevar o valor da primeira parcela dos salários. Desde que começou a parcelar os salários, o governo vinha pagando R$ 2,5 mil na primeira etapa. Mas neste mês, houve uma redução para R$ 1 mil. “A perspectiva é de manter o parcelamento. Se a arrecadação atender o volume de crescimento do ano passado, a parcela pode ser maior. Mas é difícil prever como se comportará a economia uma vez que o país está em recessão”, salientou o governador em exercício.
Sobre o uso dos depósitos judiciais, Belivaldo disse que o Estado utilizou cerca de R$ 140 milhões que estavam depositados no Banco do Estado de Sergipe (Banese), mas encontrou resistência por parte do Banco do Brasil (BB) para acessar R$ 160 milhões. Ele relatou que no momento em que o governo havia conseguido avançar na negociação com os diretores do BB para utilizar a parcela dos depósitos que estavam na instituição, houve a decisão judicial que proibiu o Estado de acessar os recursos.
Fonte: Jornal da Cidade
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