sexta-feira, 20 de novembro de 2015

VEREADOR PRESO EM SÃO PAULO AINDA NÃO CHEGOU EM SERGIPE.

Equipe do COPE já está em São Paulo aguardando a liberação

Ricardo Henrique está afastado da Câmara desde julho (Foto: Divulgação Portal CMPV)

O vereador de Poço Verde Ricardo Henrique Nogueira de Oliveira (PSC), o Galego, acusado de vender explosivos a marginais para estourar cashs bancários, deverá chegar ao Estado de Sergipe nos próximos dias. Preso na cidade de Santo André, em São Paulo, o parlamentar estava afastado da Câmara Municipal desde julho de, tendo apresentado atestados médicos visando justificar a ausência. Na cidade, a prisão é o principal assunto entre os moradores.

A transferência de Santo André conta com apoio da Polícia Civil de Sergipe por meio de uma equipe do Complexo de Operações Especiais (COPE). O coordenador, delegado Jonathan Evangelista já está em São Paulo juntamente com quatro agentes de polícia, aguardando a decisão judicial para que a transferência seja feita,

A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe acredita que "o parlamentar deve chegar ao estado no mais tardar até a próxima segunda-feira, 23, quando passará por exames de Corpo de Delito no Instituto Médico Legal (IML) para em seguida ser encaminhado ao reformatório penal".

Em Poço Verde, a notícia estourou como uma bomba. “Aqui na principal praça da cidade não se comenta em outra coisa. A população está estarrecida, até porque coloca uma pessoa para defender o povo e sabe que foi preso acusado de participar de quadrilha que estoura caixas eletrônicos”, diz o morador Alberto Silva.

O Portal Infonet tentou falar com os vereadores, mas na Câmara Municipal de Poço Verde, a informação é de que nenhum vereador estava no local e funcionários se limitaram a dizer que “a população está estarrecida”.

Ricardo Henrique tinha um mandado de prisão em aberto expedido pela Comarca de Pacatuba. No inquérito policial, já concluído e encaminhado ao Poder Judiciário, o vereador foi indiciado por fornecimento de explosivos, por crime contra a paz pública [formação de quadrilha ou bando], por furto qualificado e crimes contra a incolumidade pública, conforme processo judicial em tramitação na 2ª Vara Criminal, oriundo da Comarca de Pacatuba.

Fonte:  Infonet (Aldaci de Souza)

Nenhum comentário:

Postar um comentário