Ninguém pode negar que Sergipe vive uma séria crise financeira
Ninguém pode negar que Sergipe vive uma séria crise financeira, em boa parte, provocada pelos equívocos econômicos do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Essa conclusão, contudo, não pode encerrar o debate sobre a gravidade do parcelamento de salários e do 13º dos servidores estaduais. A verdade é que o governo sergipano não se preparou como devia para a crise. Há evidências que, além de não priorizar o funcionalismo, o Executivo deixou de enxugar a máquina, promessa feita no começo deste ano. Não adotou, por exemplo, uma política mais eficiente para recuperar créditos e cobrar a dívida ativa, não tentou conter o crescimento da despesa com pessoal, insistindo nas eleitoreiras nomeações de comissionados, além de não ter brecado o déficit previdenciário. Ademais, os salários não encabeçam a lista de prioridade deste governo, pois se assim o fosse, o primeiro compromisso seria reservar 48% da receita para pagar a folha de pessoal para, só depois, se preocupar com a divisão entre os demais credores dos 52% restantes. Na verdade, antes de ir à imprensa bater boca com o Sindicato dos Professores, o governo deveria explicar aos sergipanos quais os motivos que o levaram a não se preparar como deveria para enfrentar a crise.
Fonte: Blog do jornalista Adiberto de Souza
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