O servidor público da Secretaria de Segurança Pública, Marcos Santos de Freitas, denuncia que o Ipes Saúde está se negando a pagar a cirurgia da filha que foi realizada em um hospital particular da capital.
Marcos Freitas levou a filha à urgência do Ipes no dia 27 de novembro, que fica localizado no Hospital da Polícia Militar, com suspeita de apendicite. Ela sentia fortes dores. Na urgência, ela ficou até as 17h da segunda-feira (30).
O servidor conta que os médicos do Hospital da Polícia Militar decidiram levar a garota para a urgência de um hospital particular no bairro São José, em Aracaju, onde ela seria submetida a uma cirurgia. Ao chegar no hospital, quando ele já estava com a filha no apartamento, uma coordenadora informou que o Ipes não iria cobrir a cirurgia, e avisou que ele precisaria custear as despesas.
“Eu assinei os documentos que disseram que era obrigatório e precisei assinar um termo de urgência no valor de R$ 350,00 para o médico ir consultar a minha filha. Depois que ela fez a cirurgia, na terça-feira, o hospital disse que eu teria que pagar um valor total de R$ 5.750 para cobrir todas as despesas”, conta.
Marcos afirmou que procurou a presidência do Ipes Saúde, mas foi informado que o plano não iria cobrir o valor da dívida. “Eles disseram que não poderia fazer nada, que se a cirurgia já foi feita eu vou ter que pagar. A coordenador do próprio hospital particular chegou até a ficar surpresa quando eu disse que o Ipes não iria cobrir a dívida. Eu não tenho dinheiro para pagar esse valor, eu acho que isso é uma obrigação que eles não estão querendo cumprir”.
O servidor conta ainda que o hospital só irá permitir a saída da paciente quando a dívida for quitada. “Minha filha está impedida de sair até eu encontrar dinheiro para pagar essa dívida. Eu acho que eles têm a obrigação de pagar porque eu não levei minha filha da minha residência para o hospital particular, eu levei para urgência do Ipes. Se eles quiseram encaminhar ela para o hospital eu não tem nada a ver porque eu não pedi para eles levarem. Eu sou contribuinte do Ipes há 27 anos e eles tem que honrar com esse compromisso”, conclui Marcos.
A assessoria do Ipes informou que o hospital particular serve como retaguarda do Hospital da Polícia Militar e que, em casos graves, é procedimento corriqueiro encaminhar os pacientes para a unidade de saúde particular. O Ipes Saúde também destacou que quando o servidor procurou a presidência do Ipes, o convênio ainda não tinha ciência da situação. A assessoria também garantiu que diante do exposto, é de responsabilidade total do Ipes, arcar com todas as despesas da cirurgia.
Fonte: Portal A8
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