E o servidor estadual não terá o sonhado presente de Natal. O mimo virá em forma de empréstimo, substituindo o tradicional 13º salário, que não será pago em dia porque o governo alega não dispor de recursos para garantir essa conquista do trabalhador. Portanto, é mais um presente de grego para uma categoria que já está recebendo os salários com atraso de 11 dias, além de não saber o que é um reajuste há mais de dois anos. Quer dizer, o sujeito passa a vida inteira descontando um consignado, com juros elevadíssimos, e quando chega o final do ano tem que ir ao banco fazer um novo empréstimo para garantir a ceia natalina. A questão é saber se, diante da quebradeira alegada pelo governo, a rede bancária estará disposta a tê-lo como avalista dos endividados servidores.
Fonte: Blog do jornalista Adiberto de Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário