segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

SUBTENENTE DA PM É MORTA COM A PRÓPRIA ARMA APÓS SUPOSTO ASSALTO.

Hipótese inicial é de que ela foi vitima de roubo.
Silvia Margarida caminhava pela calçada quando foi abordada.

Silvia Margarida foi morta com a própria arma em frente a Associação de Moradores do bairro Caranazal (Foto: Andressa Azevedo/G1)

Uma subtenente da Polícia Militar de Santarém, oeste do Pará, foi morta com um tiro na cabeça na manhã desta segunda-feira (14), na Avenida Plácido de Castro, esquina com a Agripina de Matos, no bairro Caranazal. A hipótese inicial é que Silvia Margarida Campos de Sousa, de 44 anos, tenha sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que após ser alvejada, o criminoso levou a arma dela, mas outras possibilidades estão sendo analisadas pela polícia.

Subtenente da PM Silvia Margarida Campos de Sousa, de 44 anos (Foto: Arquivo Pessoal)

De acordo com o capitão Cláudio da PM, Silvia havia encerrado o expediente, ainda estava fardada, e caminhava na calçada em frente a Associação de Moradores do bairro Caranazal, em direção a casa da mãe, que mora nas proximidades quando foi abordada por um homem em uma motocicleta. “As informações que temos é que ela sacou a arma e como ele veio por trás dela, conseguiu tomar a arma. Com a própria arma dela, atirou nela”.

A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O Serviço de Inteligência da PM foi acionado e investiga o caso. O policiamento foi reforçado, barreiras foram montadas e pessoas com atitude suspeita estão sendo abordadas na cidade.

Uma câmera de uma casa, localizada na Agripina de Matos, registou o momento em que a subtenente caminhava pela rua. O motociclista aparece nas imagens. O vídeo, que não teve a divulgação autorizada pela polícia, não mostra o momento exato do crime, mas será utilizado para tentar identificar o suspeito.

Não tinha inimizades

Em entrevista ao G1, o sargento do Corpo de Bombeiros, Augusto Campos, irmão de Silvia disse que a subtenente não tinha problemas com ninguém. "Para quem conhecia a Silvia, era uma pessoa ímpar. Era uma pessoa muito dedicada a igreja, muito disponível. Ela não tinha inimizade com ninguém”, garantiu

De acordo com familiares, Silvia tinha mais de 20 anos de carreira militar. Enquanto foi soldado, cabo e sargento trabalhou combatendo o crime nas ruas. Após se tornar subtenente, passou a comandar as guarnições e atualmente trabalhava no serviço administrativo do 3º BPM. Os três irmãos e o marido dela também são militares.

Fonte:  G1 PA

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