Conforme matéria publicada no Jornal da Cidade, o Ministério Público, através da Promotoria do Controle Externo da Atividade Policial, na pessoa do Promotor de Justiça Dr. João Rodrigues, oficiou o Exército Brasileiro, mais precisamente o Estado-Maior do Comando da 6ª Região Militar, com sede em Salvador, para que promova uma inspeção nos coletes balísticos da Polícia Militar do Estado de Sergipe, visando aferir se tais equipamentos de extrema importância para os policiais militares, estão em perfeitas condições de uso e com a devida validade.
Tal apuração feita pelo Ministério Público, se deve a ofício encaminhado pela assessoria jurídica da AMESE, através do Dr. Márlio Damasceno, solicitando tal inspeção, conforme matéria publicada neste blog no dia 10 de abril de 2015 (http://ameseluta.blogspot.com.br/2015/04/advogado-oficia-secretario-de-seguranca.html), em cujo ofício o citado advogado, relata a importância de tal inspeção, conforme recomendação da CBC (fabricante de coletes balísticos):
"A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) ratifica a importância do uso desse equipamento de EPI por esses profissionais. O uso correto de tal equipamento de proteção reduz consideravelmente a gravidade das lesões por disparo de arma de fogo. Os coletes balísticos fabricados pela CBC seguem o Guia de Seleção e Aplicação de Coletes à Prova de Bala NIJ 100-01 que estipula em 5 anos a vida útil de um colete balístico. Mesmo assim, essa empresa adverte que este prazo está relacionado com o cuidado que se tem com o produto, pois o mau uso poderá acarretar diminuição da capacidade de proteção podendo, até, anular sua função protetora. Além disso, é recomendado para as instituições onde os agentes de segurança fazem rodízio deste equipamento que a cada 3 anos seja realizado teste de desempenho já que essa ação de rodízio é altamente prejudicial ao material podendo ocasionar danos às fibras do colete. O tamanho do colete balístico também deve merecer atenção, devendo ser conforme a compleição física do usuário, pois sendo muito grande escavará na garganta quando o agente se sentar, ou se demasiado pequeno, não oferecerá a cobertura necessária para o baixo abdômen e não cobrirá as laterais da caixa torácica corretamente".
Segundo o Dr. Márlio Damasceno, "é extremamente importante tal inspeção, com o objetivo de aferir a devida eficiência dos coletes balísticos, face ao rodízio de tal equipamento entre os policiais militares de serviço, bem como, a validade dos mesmos. Aproveitamos a oportunidade de agradecer ao Dr. João Rodrigues pela atenção dispensada em apurar o fato, zelando assim por uma maior segurança aos PMs".
Confiram abaixo o ofício que foi encaminhado à época pela AMESE ao MP:
Matéria do blog Espaço Militar com informações do Jornal da Cidade
AMESE, SEMPRE TRABALHANDO
EM PROL DA CLASSE MILITAR.
Nenhum comentário:
Postar um comentário