O Ipesaude terá dez dias para resolver o problema
Pacientes que precisam passar por um procedimento cirúrgico mediante convênio com o Ipesaúde, procuraram a promotoria da saúde do Ministério Público Estadual (MPE) na tentativa de conseguir a realização da cirurgia.
Segundo eles, o impasse acontece em decorrência do plano não cobrir a realização de 100% do material cirúrgico por meio de valores da OPME [Órteses, Próteses e Materiais Especiais].
Eliude Souza Santos participou da audiência nesta terça-feira, 8, e relatou o drama da mãe Jamin de Souza Freire que luta pela cirurgia cerebral desde 2014. “Ela precisa fazer uma microcirurgia no cerebro, pois o caso dela é grave, mas o Ipes não cobre 100% do material para realizar o procedimento que é caro. Ela precisa da cirurgia desde março de 2014. Já procuramos o Ipes e nada. Após a audiência tenho certeza que vai se resolver”, afirma.
A coordenadora do núcleo de regulação e controle do Ipes, Claudia Menezes Santos participou da audiência e explicou a situação. “O que está acontecendo é uma discordância. Existe um preço exacerbado e elevado que muitas vezes vem de hospital que não é pagável pra nenhum plano de saúde e pessoa física. A gente tem que contestar esses preços e tentar chegar numa negociação dos hospitais que é o que a gente vai fazer”, avalia.
Ao final da audiência, foi concedido um prazo de dez dias para que o Ipes ofereça um encaminhamento para a realização dos procedimentos. “Recebemos algumas reclamações de procedimentos que não tinham sido autorizados pelo Ipes. Fizemos a audiência e pelo que a gente viu o Ipes vai se dispor a fazer esse procedimento sem precisar ser judicializado a questão. Se em dez dias não resolver a situação, tomaremos outra postura instauraremos um inquérito civil público ou demandaremos uma recomendação”, informa o promotor da saúde Antônio Fortes.
Fonte: Infonet (Aisla Vasconcelos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário