terça-feira, 22 de março de 2016

PMSE: A REVOLTA DOS CAPITÃES.

Bastidores que Jackson não tem conhecimento


A novela das promoções e benefícios familiares da PM tem uma história que começa ano passado, quando o ex-comandante autorizou alguns militares a realizarem os cursos necessários à promoção.

Por não ter autorizados todos, houve um movimento feito sem conhecimento do Comandante Yunes, que assegurou vagas para os cinco “escolhidos” da Secretaria Militar do Governo. Dizem as más línguas, que esse pessoal iria viajar sem receber diárias, sustentados pelas Funções Comissionadas que recebem, pois o comandante anterior limitava os cursos fora do Estado para economizar.

Mas ele também enviou rigorosamente o critério de antiguidade para selecionar os graduados que iriam para os cursos. Dizem que as vagas que conseguiram na PMBA para os graduados do Gabinete seriam devolvidas Polícia da Bahia, assim que chegasse formalmente ao conhecimento do Comandante Yunes.

Mas a mudança da cúpula da segurança, permitiu que esse arranjo se concretizasse, permitindo que as vagas conseguidas sem o conhecimento do Comandante Yunes fossem aproveitadas e que o critério de antiguidade fosse desrespeitado, para mandar graduados mais novos lá do palácio, dando pernada em mais de 50 que estavam primeiro na fila.

As perguntas que ficam: No palácio tem graduados sobrando, tanto que se pode mandar cinco de uma vez para fazer curso em outro estado? É correto militar viajar pra fazer curso fora sem as diárias? É legal o militar que ganha Função de Confiança permanecer recebendo quando está por meses fora do Estado em treinamento? Função de confiança exige dedicação exclusiva?

Essa dicotomia prejudica a PMSE. Como unificar a tropa desta forma? Alguns oficiais entende que é uma covardia o que está sendo feita. E já pensam em acionar a Justiça

O blog tem a certeza que Jackson Barreto não tem conhecimento.

Um exemplo no boletim da PM da última sexta-feira. Por merecimento, só quem trabalha no Palácio

No boletim da PM da última sexta-feira, 18, um exemplo do que o blog está analisando: a matricula de dois tenentes coronéis para o curso superior de polícia. Uma vaga por antiguidade e outra por merecimento. Seis vagas para o curso de aperfeiçoamento de oficiais. Três capitães por antiguidade e três  por merecimento. Os quatro oficiais indicados para os cursos por merecimento tem em comum a lotação de trabalho: O palácio do governo. Merecimento na PM só tem quem trabalha no palácio? Quem arrisca a vida diariamente em prol da sociedade não tem merecimento?

Fonte:  Blog do jornalista Cláudio Nunes

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