O presidente da Anaspra e diretor de relações públicas da Aprasc, cabo Elisandro Lotin de Souza, reagiu contra Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016, que trata da renegociação das dividas dos Estados com a União e impõe uma série de restrições aos servidores estaduais civis e militares, durante debate na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, 05/04.
A mobilização promovida pela Anaspra, com a participação de entidades representativas de vários estados, impactou os parlamentares para a retirada do projeto. A proposta dos trabalhadores é retirar o projeto de pauta ou renegociar a dívida, excluindo, no entanto, a retirada de direitos dos servidores. A direção da Anaspra sugere a todas as lideranças de praças estaduais a buscar os deputados federais e estaduais de seus estados para explicar o prejuízo da proposta para os militares.
De acordo com o cabo Elisandro Lotin de Souza, a proposta deve ser derrubada, pois prejudica os servidores públicos. “Como presidente da Anaspra, posso afirmar que o encontro das lideranças de associações de todo o Brasil, representantes de praças e oficiais, e, inclusive dos Comandantes Gerais foi boa arrancada para derrotar o PLP 257/2016. É importante ressaltar que este projeto é uma agressão aos Policiais e Bombeiros Militares e seus familiares e foi negociado com os governadores. Atende também uma exigência do mercado, o que torna nossa luta mais difícil. No entanto, se mantivermos nossa união, venceremos mais essa luta”, afirmou.
O debate reuniu centenas de associações de representação de classe militar. Durante toda a semana e nos próximos dias, pelo menos dois representantes de Anaspra vão estar presentes na Câmara dos Deputados para manter a mobilização contra a proposta. "Não somos os responsáveis pelos desmandos de gestão dos últimos 20 ou 30 anos do estado brasileiro. Não temos culpa e não pagaremos pela corrupção existente e pela má gestão de políticos", defendeu o presidente da Anaspra.
Fonte: Anaspra
Nota do blog: O Sargento Vieira encontra-se em Brasília, representando os militares sergipanos na luta contra a aprovação deste famigerado projeto de lei que trará grandes prejuízos aos servidores públicos, proibindo reajustes e promoções para civis e militares.
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