segunda-feira, 4 de abril de 2016

ENDOSSANDO A CORRUPÇÃO.

Constata-se um fato. O Governo Dilma estancou no pedido de impeachment. Todos os escalões foram convocados para trabalhar contra o processo que tramita na Câmara Federal, deixando de lado problemas graves que atingem diretamente o povo brasileiro, como a inflação, o desemprego, o recuo na produção e a corrupção, que de todas as formas também desfaz o trabalho de desenvolvimento social que o Governo esnoba como a base do seu projeto inicial.

O Palácio do Planalto virou um balcão de negócios, para atrair partidos que apoiem o Governo e votem contra o impeachment, em troca de cargos em Brasília e nos Estados, além da liberação de recursos e antecipação de emendas mesmo que sejam impositivas. Além disso, mimos em outros momentos de necessidade, como se fossem uma compensação pela adesão. De Sergipe, o deputado federal Jony Marcos, esteve com a presidente e nega ter recebido qualquer oferta para se manter aliado ao Governo. Jony saiu de lá convencido de que vota contra o impeachment.

Abertura de diálogo, mesmo utilizando as salas do Planalto, passa a ser normal em um País que vive o pior momento de sua história, tanto na economia, quanto na política e na ascensão da corrupção. Mas tudo isso se põe no esquecimento, quando a possibilidade de um desmanche no Governo pode acontecer, não apenas pelas pedaladas fiscais, mas por toda essa estrutura bem montada de patifaria que inundou o País.

Diante de tudo que já se viu, de prisões de grandes empresários, diretores da Petrobrás, integrantes do Partido dos Trabalhadores e com um montante de recursos desviados ter retornado aos cofres públicos, já são suficientes para que, independente de cor partidária, a sociedade se mostre perplexa com um Governo que endossou a corrupção, mesmo que isso tenha sido uma prática em administrações anteriores.

A corrupção não pode ser aprovada por segmentos sectários de nenhum partido.

Fonte:  Coluna Plenário do jornalista Diógenes Brayner

Um comentário:

  1. Vai ser bom pra esses que se vendem que se ela permanecer (espero que nao) ela diga: pegadinha da D... Não valeu nada o que eu disse, e agora tire com gancho.

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