PL causou polêmica e dividiu situação e oposição.
Presidente do Ipesaude diz que mudança é necessária.
O clima ficou tenso durante a sessão desta quarta-feira (6) na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). O projeto que apresenta novas regras para o Ipesaude não foi votado por falta de quórum. Deputados da bancada de oposição deixaram o plenário, menos o Deputado Venâncio Fonseca (PP), ex-líder da oposição na casa, que surpreendeu e disse ser favorável ao projeto. Outra surpresa foi a saída da deputada Ana Lúcia (PT) da sessão, a parlamentar da bancada da situação não concorda com o projeto.
O projeto de lei altera as regras para o pagamento do Ipesaude, que obriga os dependentes a pagarem pelo plano. Segundo o presidente do Ipesaude, Acrisio Oliveira, o Governo não tem condições de arcar com o gasto.
“A análise técnica realiza pela equipe do Ipes observou que a receita média do usuário é insuficiente para realizar a manutenção do serviço prestado”, explicou o diretor presidente do Ipes, Acrisio Oliveira.
Ainda de acordo com o presidente, o titular paga a quantia de R$ 55 e o governo paga outros R$ 55, totalizando um valor final de R$ 110, mas esse valor é responsável por cobrir as despesas de até 12 dependentes.
“ O que queremos com o projeto é que ele incorpore o conceito de que o Ipes Saúde é um plano de saúde, e por isso, deve ser financiado como tal, onde o titular e seus dependentes contribuem”, reforçou o presidente.
De acordo o presidente do Sintase, Diego Araújo não é justo que os servidores que aderiram a formato inicial do plano sejam agora penalizados com a mudança da forma de cobrança.
O sindicato aguarda a avaliação da proposta do deputado e líder da oposição, Antônio Santos, que sugeriu que a contribuição dos dependentes passe a ser cobrada apenas dos servidores que iniciem a partir de agora a sua contribuição.
Fonte: G1 SE
Nota do blog: Impressionante! O Governo quer aumentar a contribuição do Ipesaude, porém não acena com qualquer aumento para os servidores públicos estaduais. Nem o reajuste linear, que é estipulado por lei, é cumprido. Só quer retirar do salário já defasado do servidor!
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