As oito entidades de classe da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros voltaram a se manifestar ontem à tarde, em uma caminhada que reuniu centenas de militares. Eles reivindicam a isonomia salarial das corporações com a Polícia Civil, além do reenquadramento de policiais civis remanejados de outros órgãos do serviço público. Os manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira, bairro Cirurgia (zona central), e saíram em caminhada pelas principais ruas do Centro, até a Praça Fausto Cardoso, em frente à Assembleia Legislativa.
Com faixas e coletes amarelos que traziam a frase "Integração na SSP começa com isonomia", os militares pediram que os salários, direitos trabalhistas e vantagens da PM e dos Bombeiros sejam equiparados ao que é praticado atualmente na Civil. "Nós pertencemos à Secretaria da Segurança Pública, somos todos policiais, servimos à população com afinco e dedicação. Então, defendemos um equilíbrio nesta balança. Que a SSP seja totalmente unida, fortalecida, que os iguais não sejam mais tratados como diferentes", disse o presidente da Associação dos Militares de Sergipe (Amese), sargento Jorge Vieira.
Os militares pediram ainda que os salários e gratificações da categoria sejam transformados em subsídios, além da definição de carga horária. Nesta semana, os representantes das associações se reuniram com o comandante-geral da PM, coronel Marcony Cabral, e conversaram sobre a manifestação e as reivindicações. Os representantes militares aguardam a definição de uma audiência com o governador Jackson Barreto (PMDB).
Fonte: Jornal do Dia (Gabriel Damásio)
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