domingo, 1 de maio de 2016

PM ORIENTA VÍTIMAS DE ASSALTO A LIGAREM PRIMEIRO PARA A POLÍCIA, PARA DEPOIS POSTAR NAS REDES SOCIAIS.


Após a série de assaltos ocorridos nos últimos dias em Estância e a divulgação através das redes sociais e da imprensa, um acalorado debate foi instituído entre entes da segurança pública e a redação do nosso portal. O debate foi estabelecido através do Grupo de Notícias no whatsapp e teve como principal eixo a morosidade da população no tocante a informar as autoridades policiais da ocorrência.

Segundo a Militar Márcia Mota, que conversou por telefone com a redação do “DS”, a população tem todo o direito de fazer suas postagens nas redes sociais, no entanto, o rito para resolver com mais agilidade  o problema não e esse, e parte, em primeiro lugar, de um contato imediato com a Polícia, principalmente por meio da polícia ostensiva, que é quem de fato realiza  rondas na cidade. Após ligar para a polícia, a vítima deve  se dirigir a DERPOL para fazer o boletim de ocorrência,  e somente após essas atitudes,  fazer as postagens nas redes sociais.

“O pessoal é roubado, vai primeiro pro zap, posta trezentas coisas , ai depois resolve ligar para a polícia e nesses casos a gente já sai na busca pelo meliante com cerca de quinze minutos de atraso, ficando difícil recuperar o roubo”, salientou.

Conforme  a militar, o atraso na comunicação do fato  faz com que seja minimizado  as chances de sucesso na ocorrência  e dá mais tempo  para o bandido fugir.

“As redes sociais ajudam, mas também atrapalham o trabalho da polícia quando primeiro,  a pessoa ao invés de procurar quem vai solucionar o fato, a pessoa  vai para a rede social, pois isso diminui o tempo de resposta da polícia”, declarou a PM, orientando os munícipes  que tiverem necessidades para que façam uso do  no 190 , que cai direto no Batalhão,  ou  o 198, que cai na central em Aracaju.

Em conversa com o nosso portal, Márcia salientou a importância que a população tem no combate criminalidade, anotando placa dos  veículos utilizados nos sinistros, passando com precisão e veracidade as características dos autores dos assaltos e, principalmente, registrando as ocorrências para que possa municiar a polícia de informações.

“Quando ele deixa de dar as  características, deixa de fazer o B. O, a gente pode até prender o elemento depois, mas aí quando chega na delegacia e não tem nada contra ele o cidadão é liberado e   não acontece nada”, enfatizou.

Antes de finalizar, Márcia destacou o grande número de trotes que diariamente são passados para a Polícia e ressaltou que isso também atrapalha os trabalhos.

Fonte:  Diário Sergipano (Pisca Jr - Júnior Alves)

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