Após a série de assaltos ocorridos nos últimos dias em Estância e a divulgação através das redes sociais e da imprensa, um acalorado debate foi instituído entre entes da segurança pública e a redação do nosso portal. O debate foi estabelecido através do Grupo de Notícias no whatsapp e teve como principal eixo a morosidade da população no tocante a informar as autoridades policiais da ocorrência.
Segundo a Militar Márcia Mota, que conversou por telefone com a redação do “DS”, a população tem todo o direito de fazer suas postagens nas redes sociais, no entanto, o rito para resolver com mais agilidade o problema não e esse, e parte, em primeiro lugar, de um contato imediato com a Polícia, principalmente por meio da polícia ostensiva, que é quem de fato realiza rondas na cidade. Após ligar para a polícia, a vítima deve se dirigir a DERPOL para fazer o boletim de ocorrência, e somente após essas atitudes, fazer as postagens nas redes sociais.
“O pessoal é roubado, vai primeiro pro zap, posta trezentas coisas , ai depois resolve ligar para a polícia e nesses casos a gente já sai na busca pelo meliante com cerca de quinze minutos de atraso, ficando difícil recuperar o roubo”, salientou.
Conforme a militar, o atraso na comunicação do fato faz com que seja minimizado as chances de sucesso na ocorrência e dá mais tempo para o bandido fugir.
“As redes sociais ajudam, mas também atrapalham o trabalho da polícia quando primeiro, a pessoa ao invés de procurar quem vai solucionar o fato, a pessoa vai para a rede social, pois isso diminui o tempo de resposta da polícia”, declarou a PM, orientando os munícipes que tiverem necessidades para que façam uso do no 190 , que cai direto no Batalhão, ou o 198, que cai na central em Aracaju.
Em conversa com o nosso portal, Márcia salientou a importância que a população tem no combate criminalidade, anotando placa dos veículos utilizados nos sinistros, passando com precisão e veracidade as características dos autores dos assaltos e, principalmente, registrando as ocorrências para que possa municiar a polícia de informações.
“Quando ele deixa de dar as características, deixa de fazer o B. O, a gente pode até prender o elemento depois, mas aí quando chega na delegacia e não tem nada contra ele o cidadão é liberado e não acontece nada”, enfatizou.
Antes de finalizar, Márcia destacou o grande número de trotes que diariamente são passados para a Polícia e ressaltou que isso também atrapalha os trabalhos.
Fonte: Diário Sergipano (Pisca Jr - Júnior Alves)
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