O Bloco da Segurança Pública protocolou no Tribunal de Justiça do Estado (TJ), na manhã da última terça-feira (3), um pedido de sequestro de valores do caixa do Estado para garantir o pagamento integral dos servidores da área. A exemplo de outros meses, o governo José Ivo Sartori (PMDB) parcelou a folha de abril até o dia 13 de maio.
No momento do protocolo, estavam presentes dirigentes do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm), da Associação dos Cabos e Sargentos da Brigada Militar (Abamf), da Associação dos Sargentos, Tenentes, Subtenentes da Brigada Militar e Bombeiros do Rio Grande do Sul (Asstbm), da Associação dos Oficiais Subalternos da Brigada Militar (Aosbm), da Associação de Bombeiros do Rio Grande do Sul (Abergs), do Sindicato dos Servidores Penitenciários do RS (Amapergs) e do Sindiperícias.
Os representantes das entidades sindicais querem o cumprimento da liminar concedida justamente pelo TJ, obrigando o Estado a pagar o salário integral dos funcionários da segurança, a partir de uma ação movida pelo próprio Bloco da Segurança contra o RS. Contudo, o governo continua pagando o salário pingado. Nós próximos dias, os dirigentes da área de segurança deverão ser recebidos por representantes da direção do Tribunal de Justiça para tratar do assunto.
Em protesto ao parcelamento dos salários, de acordo com a orientação da Ugeirm, os policiais civis estão fazendo operação padrão, priorizando só os casos urgentes. “Não vai ter operação fora do expediente”, afirmou o presidente da Ugeirm, Isaac Ortiz, sobre as ações que os policiais têm feito com frequência e que agora deixarão de realizar enquanto não receberem o salário integral.
Fonte: SOS PMERJ
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