Foto: Rafael Arbex (Estadão)
O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo disse que a reação dos policiais que mataram um menor de 10 anos na região do Morumbi foi legítima e proporcional. Para o coronel Ricardo Gambaroni, era uma situação de confronto e os militares não tinham como saber se dentro do carro havia crianças ou bandidos fortemente armados.
Ainda de acordo com o comandante, o fato de só um tiro ter atingido o menor mostra que os policiais agiram de acordo com as normas.
O Departamento de Homicídios da Polícia Civil de São Paulo e a Corregedoria da PM investigam o caso.
Alckmin
O governador de São Paulo também falou nesta segunda-feira sobre o episódio. Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que o fato do menor morto estar armado e ter atirado contra a polícia não pode ser desprezado. Ele disse ainda que vai aguardar as investigações para comentar melhor o caso.
Relembre o caso
O menino morto e outro menor de 11 anos pularam o muro de um condomínio no bairro Vila Andrade, na zona sul de São Paulo, e furtaram um veículo que estava a chave na ignição. Funcionários do local avisaram uma equipe do Rocam (Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas) sobre o furto.
Os PMs foram atrás e ordenaram ao garoto que estava ao volante que parasse, mas ele não obedeceu. Perseguido, ele seguiu pela Avenida Giovanni Gronchi, onde chegou a bater contra um ônibus. Já na Rua José Ramon Urtiza, o menino de 10 anos voltou a bater o carro, desta vez contra um pequeno caminhão.
Outra equipe da PM, que já havia sido avisada, fez o bloqueio. Travado em meio ao trânsito, o garoto não conseguiu manobrar o carro.
Quando os policiais cercaram a dupla, o garoto de 10 anos teria reagido, atirando. No revide, ele acabou baleado e morreu antes que o resgate fosse acionado.
Fonte: Band/UOL
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