Nunca antes em Sergipe o servidor estadual sofreu tanto com sucessivos atrasos de salários quanto agora. Para se ter uma ideia, os aposentados da Justiça, antes pagos no dia 20 do mês em curso, estão recebendo a última parcela do benefício no dia 22 do mês seguinte, portanto, com atraso superior a 30 dias. Além da angustia de não saber a data certa para receber o salário, o servidor está usado parte do pouco que ganha para pagar juros elevados pelas contas atrasadas. Enquanto isso, o governo se lamenta das constantes quedas do Fundo de Participação dos Estados, mas não adota medidas duras para cortar as gorduras da máquina. O que dizer do cabide de mordomia chamado conselhos das estatais e autarquias. Tem apadrinhado aboletado em até seis destas gordas tetas, que juntas rendem ao felizardo conselheiro cerca de R$ 30 mil mensais, pagos em dia. E o exagerado número de cargos em comissão distribuídos com aliados políticos e cabos eleitorais? A crise existe, ninguém nega, mas falta competência para minimizá-la. De barriga cheia, os iluminados assessores do governo preferem criticar os servidores que, segundo dizem, não enxergam o esforço do Executivo para pagar os salários com atraso de quase um mês. Lastimável!
Fonte: Blog do jornalista Adiberto de Souza
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