O advogado criminalista e ex-secretário de Estado da Justiça Emanuel Cacho atacou ontem o governador Jackson Barreto (PMDB) e militares, que desencadearam o movimento Política Legal.
Ao governador, Cacho disse no grupoi de whatsApp Café com Política que "deixe de ser frouxo e irresponsável". Já sobre os militares, o criminalista acusou de estarem cavando "suas próprias sepulturas da sociedade".
Embora seja compreensível a preocupação de Cacho, faltou-lhe a serenidade dos bons técnicos em segurança pública, dos estudiosos da criminologia.
Inegavelmente, o clima é tenso na relação entre governo e militares.
O momento não é de atacar o governador e os militares, mas de buscar entendimento.
Os militares reivindicam, com razão, subsídio e progressão na carreira. O governo diz que não tem dinheiro.
Os militares, assim como todos os demais servidores na ativa, aposentados e pensionistas gritam contra o parcelamento de salários.
O clima é tenso.
Sobre subsídio e progressão na carreira, NE Notícias sugere ao governador que, em entendimento com o secretário de Segurança Pública e os comandantes da PM e dos Bombeiros, chame representantes devidamente autorizados pelos militares para conversar, exponha a situação. e combine parcelamentos para, em 2017, atender às duas reivindicações.
Sobre parcelamento de salários, se não houver ajuda emergencial do governo federal, como fez com o Rio de Janeiro, Sergipe e seus servidores devem esperar por dias piores.
Fonte: NE Notícias
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