quarta-feira, 31 de agosto de 2016

"NÓS NÃO SOMOS MERCENÁRIOS, SOMOS POLICIAIS", DIZ SECRETÁRIO DE SEGURANÇA JOÃO BATISTA. O QUE ESQUECE O SECRETÁRIO, É QUE A CLASSE MILITAR NÃO ESTÁ PEDINDO NADA DE ESPECIAL, SÓ DESEJA OS MESMOS DIREITOS QUE FORAM DADOS AS OUTRAS CLASSES, E DEVIDO A ISSO SER COMPARADA A MERCENÁRIOS?


O impasse entre o governo do estado e os policiais militares deve continuar. Sem acordo e sem ter atendidas as reivindicações, os militares devem continuar com o “Policia Legal”.

Na manhã desta quarta-feira (31), os policiais e bombeiros militares participaram de uma reunião onde esteve presente o Secretário de Segurança Pública, delegado João Batista e os comandantes da PM e BM/SE, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), no bairro América, em Aracaju.

A reunião teve como finalidade informar aos praças que o governo do estado deve enviar em meados de setembro um projeto de Lei à Alese, para ser apreciado pelos deputados.

As informações passadas por um militar que participou do evento é de que “desfile da tropa parecia um velório. E como será em 7 de Setembro?”, disse o policial que informou que os militares não entenderam a mensagem da cúpula da SSP, já que eles não tiveram conhecimento do teor do projeto que será encaminhado à Alese.

O secretário João Batista, afirmou que “o governo tem interesse em solucionar o problema e que o projeto será enviado à Alese. Nós não somos mercenários, somos policiais”, afirmou João Batista aos militares durante a formatura.

Para os militares, houve uma decepção por parte da tropa que esperava uma definição sobre as reivindicações, o que acabou não ocorrendo. O que se via nos semblantes dos policiais era a expressão do desanimo, por mais uma vez, participar de reunião e nada ficar definido.

Após essa reunião, as Associações Unidas irão reunir os policiais e bombeiros militares e decidir sobre que será feito daqui para frente. A data da assembleia ainda não foi marcada.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

Nota do blog:  A colocação do senhor Secretário de Segurança foi um tanto quanto infeliz, pois a classe militar não poderia ser comparada a mercenários, pois na verdade os militares sergipanos vêm se sacrificando diuturnamente em prol da sociedade sergipana, principalmente com o baixíssimo efetivo que possui e a discriminação por parte do Governo do Estado, onde outras categorias tiveram suas reivindicações atendidas, inclusive a Polícia Civil, cuja classe o secretário faz parte, porém aos militares sergipanos não são concedidos os mesmos direitos dados à coirmã, Polícia Civil, que teve seus projetos de subsídio e promoção automática implementados no dia 11 de junho do corrente ano, enquanto a classe militar NADA. É fácil o governo pedir paciência e compreensão aos PMs e BMs que estão com suas contas a pagar e com suas famílias para sustentar.

Um comentário:

  1. Faz um post aqui com essa frase mostrando a integração das polícias. "NÓS NÃO SOMOS MERCENÁRIOS, SOMOS POLICIAIS". A Civil é a polícia e nos PM somos mercenários.

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