Na semana passada ao chegar no conjunto 17 de Março, no bairro Santa Maria, o candidato Edvaldo Nogueira se deparou com dezenas de bandeiras do candidato adversário. Ao invés de absorver com naturalidade, se realmente fosse um democrático, chegou perto de uma liderança local, uma mulher, e disse: “Lhe aguardo dia três de outubro”. Ou seja, a arrogância e a soberba impregnaram o candidato. A culpa não é só dele, mas do marketing da campanha que foi todo voltado para ganhar no 1º turno.
Edvaldo Nogueira entregou a campanha a um marketing falacioso. Pensou que a maioria dos aracajuanos não iria lembrar que ele deixou a prefeitura em 2012 com apenas 21% de aprovação. O marketing criou uma cidadã da fantasia, que nunca existiu na prática. Para isso não teve medo de mentir, colocar obras de Déda e até de João Alves nos programas eleitorais.
E o debate no olho no olho mostrou para a maioria dos aracajuanos que o produto criado pelo marketing era falso. Era uma propaganda enganosa onde o produto não passava de uma réplica barata do Paraguai.
Por conta deste marketing que desde o início “cantou” vitória no 1º turno entra agora no 2º turno derrotado. Como explicar uma vitória que não chegou? Como explicar pesquisas “encomendadas” com altos percentuais de diferença?
Estagnado, Edvaldo agora tem que explicar ao eleitorado dele que o marketing e as pesquisas mentiram. Tem que correr muito contra um candidato que só cresce.
Edvaldo entra no 2º turno derrotado e sem força para mudar o marketing da cidade da fantasia que ele nunca realizou.
Fonte: Blog do jornalista Cláudio Nunes
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