segunda-feira, 7 de novembro de 2016

SEGURANÇA E OS NOVOS PREFEITOS.


Guarda Municipal

O Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lançado na no mês fim do mês passado – onde Sergipe apareceu como o Estado mais violento do país – mostra também que os municípios precisam fazer a parte deles e que, muitos, já tiveram uma alta de investimento no setor mais do que o Estado e a União.

Um dado interessante é que, segundo o anuário, as capitais concentram 26% dos assassinatos do país.  Foram 15.008 homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de mortes em 2015. A taxa de 30,8 assassinatos por 100 mil habitantes é 15% superior à média nacional.

Outro dado importante é que 1,836 municípios declararam despesas com segurança pública em 2015, totalizando 4,4 bilhões.

É preciso que os novos prefeitos entendam que a Guarda Municipal não tem a função apenas de proteger os bens, serviços e instalações municipais, mas que pode sim, exercer a atividade de polícia administrativa e judiciária agindo na prevenção e repressão de acordo com suas atribuições. Na atividade policial pode sim agir quando em flagrante delito como polícia judiciária.

A presença da Guarda Municipal deve ser fortalecida em todo país para que sua presença seja permanente e ajudando na prevenção, uma demanda urgente e necessária.

No Brasil, segundo o anuário, a cada 9 minutos uma pessoa foi morta violentamente em 2015. O país vive uma guerra anual e caberá não só a União e aos Estados, mas também os municípios ajudarem efetivamente no combate a insegurança.

E uma alternativa para os novos prefeitos é, através do conselho de segurança, inserir a participação da comunidade nas ações e prioridades estratégicas da Guarda Municipal.

Roubo e furto de veículos em SE

Os problemas de Sergipe não são só os crimes violentos letais intencionais. Roubo e furto de veículos cresceram muito de 2014 para 2015. Foi de 2801 para 3091, pó seja um crescimento de 10,35%.

Repercussão negativa e a prisão de envolvido em assassinato
Depois da repercussão negativa da decisão do juiz de plantão do TJSE de não decretar a prisão de Vinícius de Souza Macedo, 30 anos (indiciado pela prática de latrocínio que vitimou o empresário do bar Salomé, Igor de Faro Franco) e da não apreensão do menor, após reconsideração apresentada pela PC e pelo MPE, a Justiça voltou atrás. O menor foi apreendido e o suspeito encontra-se preso.  Inclusive o blog recebeu telefonemas de alguns juízes indignados com a primeira decisão que não “viu urgência no caso”.

Fonte:  Blog do jornalista Cláudio Nunes

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