O Brasil surpreendeu-se com a audácia do senador Réunan Calheiros (PMDB) em peitar o Supremo Tribunal Federal, recusando cumprir decisão liminar que o afasta da presidência do Senado. Mas há uma explicação para o show de arrogância do chefete político alagoano: sabendo que dificilmente não terá o nome incluído na delação premiada da Construtora Norberto Odebrecht, ele tentou provocar uma grave crise entre os poderes, golpear a democracia visando se beneficiar da confusão. Para salvar o próprio pescoço, Réunam quis colocar o Brasil à pique. Felizmente, a estapafúrdia divagação do peemedebista foi percebida pela presidente do Supremo, Carmen Lúcia. Em vez de mandar prendê-lo por flagrante desobediência à uma ordem judicial, a ministra decidiu que, ainda hoje, o Plenário do STF julga a liminar, devendo referendá-la. Afastado da presidência do Senado, Calheiros praticamente carimba a passagem para a cadeia em Curitiba, onde fará companhia ao ex-deputado federal Eduardo Cunha e outros menos votados. Vade retro, Satanás!
Fonte: Blog do jornalista Adiberto de Souza
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