Major determinou deslocamento de guarnição para segurança do evento
Após determinar que uma guarnição da Polícia Militar (PM) fizesse a segurança de um casamento no último sábado (28), como divulgado com exclusividade pela Folha de Pernambuco no domingo (29), o comandante da Companhia Independente de Apoio ao Turista (Ciatur), o major Alano José César de Araújo, foi substituído. A portaria formalizando a troca será publicada nesta terça-feira (31).
No lugar do major Alano, assume o também major Giovani Augusto Gomes do Nascimento, que tem 24 anos de Polícia Militar e já atuou na Radiopatrulha e em batalhões. Há 2 anos e meio, prestava serviço como assessor do gabinete do secretário executivo de Defesa Social.
O Comando-Geral da PM afirmou que instaurou sindicância para apurar a conduta do major Alano, por ter designado policiamento específico para um casamento ocorrido no último sábado, no Sítio Histórico de Olinda. "Isso porque a missão da corporação é atuar em favor da segurança pública, atendendo à população de Pernambuco como um todo, jamais em benefício de interesses particulares", afirma a PM, em nota.
O caso
Em meio à falta de policiamento em Pernambuco, o comandante Alano José César de Araújo determinou o emprego de uma guarnição e de militares para reforçar a segurança do casamento de um casal de médicos realizado no último sábado (28), no Mosteiro de São Bento, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O documento foi formalizado no último dia 17.
Na ordem de serviço, a missão de uma guarnição e de dois policiais designados foi de "reforçar o policiamento no local do evento, visando oferecer condições de segurança aos presentes". A missão dos militares também foi de "inibir a prática de crimes e atos infracionais, adotando uma postura proativa, condizente à preservação de boa imagem da corporação".
Para o casamento, os militares que realizaram o reforço acompanharam o deslocamento da noiva de uma pousada, na rua do Amparo, até o Mosteiro de São Bento. Os locais ficam a 1 quilômetro de distância. Os policiais foram orientados a realizar o reforço do início do casamento, às 19h30, até o término do enlace matrimonial.
O comandante ressaltou que seria realizado "remanejamentos in loco, caso fosse necessário". Ainda no documento, foi prescrito que o "efetivo escalado deverá primar sempre pela postura e trato com os cidadãos, em respeito aos direitos humanos, à legalidade e à cidadania".
Fonte: Folha PE
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