Último concurso foi realizado há cerca de 10 anos
Bombeiros atuam com seis mergulhadores, um jet ski e uma lancha (Foto ilustrativa/Arquivo Portal Infonet)
O Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe atua com apenas seis mergulhadores há oito meses. A informação é de um bombeiro marítimo da corporação. De acordo com o agente, o trabalho não vem sendo prejudicado, mas o número ideal de mergulhadores é 12, o dobro do que está em operação atualmente.
Com o número correto de mergulhadores, os agentes fariam a escala 1 por 3 [trabalhando um dia e folgando três], mas com a quantidade reduzida, os agentes folgam apenas dois dias. Para compensar o dia de trabalho, eles recebem Retribuição Transitória de Atividade Extraordinária (Retae).
Segundo o bombeiro militar, o que influencia no baixo número de mergulhadores é a falta de concurso. O último certame para a categoria ocorreu em 2007, há cerca de 10 anos. A expectativa é de que quando houver concurso, a situação seja resolvida. Para atender Aracaju, os bombeiros têm um jet ski e uma lancha. Já para os municípios do interior, os socorros são feitos com um bote salva-vidas.
Atualmente, o Corpo de Bombeiros conta com quase 570 homens, quando o cenário ideal seria de aproximadamente 2.200 militares, baseado em estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU). A falta de recursos humanos suficientes é refletida em um dado preocupante: a cada três chamados recebidos, apenas um pode ser atendido pela corporação. A principal medida da ação exige realização de concurso público para a categoria no prazo de dez meses e pleiteando preenchimento de 1.194 vagas.
De acordo com a assessoria de comunicação do CBM, houve uma adequação na escala dos mergulhadores, mas não precisou o número que havia antes da reorganização. Ainda segundo a assessoria, mesmo com as mudanças não houve prejuízos para a população, já que todas as ocorrências foram atendidas. O Corpo de Bombeiros também informou que a previsão é que um novo concurso seja realizado no início de 2018.
Fonte: Infonet (Jéssica França)
Nota do blog: Infelizmente falta vontade política do Governo do Estado para a realização do concurso para o CBMSE. Enquanto isso a população está entregue à sorte, pois com o efetivo que possui a corporação, além da falta de viaturas e estrutura, se ocorrer um sinistro de grandes proporções, poderá ocorrer uma tragédia. O incêndio do Makro mesmo foi um aviso, porém, nada foi feito posteriormente e quando o antigo comandante do CBMSE, coronel Eduardo Carlos solicitou melhores condições para a corporação, foi exonerado.
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