quarta-feira, 5 de julho de 2017

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL REDUZIRÁ POLICIAMENTO POR FALTA DE VERBAS.

Corporação anuncia redução imediata no patrulhamento de estradas com viaturas e desativação de unidades em todo o país. Veja serviços afetados.


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou redução no policiamento das estradas federais por falta de verbas. Em nota divulgada na noite de terça-feira (4), a corporação informou que haverá diminuição do patrulhamento com viaturas, suspensão de resgates aéreos e fechamento de unidades pelo país (veja a lista completa abaixo) .

As restrições devem afetar todas as atividades da PRF em território nacional e entram em vigor imediatamente. O G1aguarda retorno do Ministério da Justiça, do Ministério do Planejamento e da PRF com detalhes sobre os cortes e o impacto que terá nos serviços prestados pela corporação.

Veja as atividades afetadas:

- Suspensão, a partir desta quinta-feira (6), dos serviços de escolta de cargas superdimensionadas e escoltas em rodovias federais;
- Suspensão imediata das atividades aéreas (policiamento e resgate);
- Redução imediata dos deslocamentos terrestres de viaturas em patrulhamento;
- Desativação de unidades operacionais;
- Alteração do horário de funcionamento das unidades administrativas, com priorização de atendimento ao público entre 9h e 13h;
- Prioridades

Na prática, ficam suspensas as rondas em todas as rodovias. Segundo a PRF, serão priorizados os atendimentos a acidentes com vítimas, os deslocamentos em casos de crime e de auxílios que sejam de competência exclusiva da Polícia Rodoviária.

Nos próximos dias, será divulgado um cronograma com o fechamento dos postos da PRF em todo o Brasil. As dez aeronaves que prestam auxílio a vítimas de acidentes, entre outras funções, ficam desativadas.

A PRF diz que os cortes de serviços decorrem de um contingenciamento de verbas decretado pelo governo federal em março deste ano, e que buscará diminuir o prejuízo no atendimento de ocorrências emergenciais.

Fonte: G1

Nota do blog:  Uma vergonha. Mostra que a segurança pública não é prioridade em nosso pais, apesar do aumento da violência.

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