sexta-feira, 22 de setembro de 2017

MAIS DE 700 ASSALTOS JÁ FORAM REGISTRADOS ESTE ANO.

Foto: Jadilson Simões/ Equipe JC

Medo e insegurança marcam a rotina de passageiros, cobradores e motoristas do transporte coletivo de Aracaju. Diariamente ônibus são assaltados, inclusive de forma violenta. Só neste ano, o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário (Sinttra) contabilizou até a última quarta-feira 750 assaltos, contra 1.260 no mesmo período do ano passado. Só neste mês já foram registrados 35 assaltos. 

De acordo com o Sinttra, apesar de ainda serem constantes os assaltos registrados na capital e região metropolitana, as ocorrências tiveram redução se comparado ao ano passado. “Não temos nada do que reclamar da polícia. Mesmo com o pouco efetivo, a PM tem nos dado todo o apoio, inclusive atendendo as nossas solicitações, em nenhum momento eles se recusaram a nos atender”, disse Valtenes Porto, assessor do Sinttra.

Valtenes revela que a polícia tem realizado blitze surpresa e outras previstas em locais conhecidos de maiores ocorrências. “O Santa Maria, Santos Dumont e a Prainha, em Aracaju, Parque dos Faróis, em Socorro, e o Eduardo Gomes, em São Cristóvão, são alguns dos locais com maior incidência de assaltos. Também pedimos apoio para os finais semana para a Barra dos Coqueiros, pois ali onde tem o monumento do caranguejo ninguém quer pagar passagem”, comentou.

Segundo o tenente-coronel Vivaldy Cabral, responsável pelo Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC), há um trabalho preventivo nas ruas com a Polícia Militar em diversos pontos e horários com base na análise dos registros das ocorrências. “As ações preventivas permanecerão sendo intensificadas com o intuito de reduzir ainda mais os registros. Continuaremos reforçando o patrulhamento ostensivo, com ações intensivas de abordagens a ônibus, na tentativa de minimizar as ocorrências de roubo praticadas contra funcionários das empresas e usuários em geral do transporte coletivo, além de distribuir o efetivo nas principais áreas onde esse tipo de delito é mais praticado”, pontuou. 

Fonte:  Jornal da Cidade (Grecy Andrade)

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