Omissão Alese
Certamente, a Alese não desapeará Jackson Barreto do governo do estado, pois "motivos nebulosos" impedem os deputados estaduais de exercerem a legítima representação popular que receberam das urnas, salvo raras exceções.
Onde foram parar as vozes de deputados que faziam ruidosa oposição a Marcelo Déda, como Augusto Bezerra, Venâncio Fonseca, Capitão Samuel, dentre outros?
Será que perderam a língua?
Será que “Possuem” algum motivo para acreditar que Sergipe tem um governo, minimamente cumpridor de suas obrigações administrativas?
Será que o medo de que a operação antedesmonte do MPE e do Deotap chegue aos gabinetes dos deputados estaduais, em busca de algum fantasma que abriga a folha de pagamento do governo do estado? Ou a situação não indicou ninguém entre as dezenas de comissionados da Casa Civil?
Ou será que os combativos deputados que antigamente faziam oposição ao governo do estado estão satisfeitos com os desmandos da saúde, com a insegurança pública - que impõe toque de recolher aos cidadãos de bem, com as estradas estaduais, que mais parecem queijos suíços?
Para não passar em brancas nuvens, soou entranho o silêncio do governador Jackson Barreto, que após a suposta chantagem que a que teria sido submetido,por figuras nefastas do planalto, escolheu omitir-se de assinar a carta/repúdio que 7 governadores do Nordeste publicaram contra os atos de chantagem que Michel Temer está a impor aos governadores, enquanto forma de angariar votos para aprovar a famigerada reforma da previdência.
A essa altura do tempo, resta aos eleitores botar Jackson Barreto "de molho", até que chegue o dia 7 de outubro de 2018 - dia das eleições, em cuja data terão a oportunidade de defenestrá-lo da vida pública, pois Sergipe merece ser tratado com respeito à altura da honra de sua brava gente trabalhadora.
Triste fim para quem preferiu rasgar sua história de luta e entregar o governo as conveniências da empáfia e da ganância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário