As despesas com pessoal dos estados, incluindo ativos e inativos, avançaram nos últimos anos ao mesmo tempo em que recuaram seus gastos com investimentos, segundo a versão final do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais da Secretaria do Tesouro Nacional, que traz dados consolidados de 2016. O documento foi divulgado nesta quarta-feira (6).
De acordo com o Tesouro Nacional, houve um crescimento real (acima da inflação) de 22,85%, pela média, nos gastos com pessoal dos estados nos últimos seis anos.
Alguns estados, segundo a instituição, como Mato Grosso, Minas Gerais e Rio de Janeiro, apresentaram "crescimentos reais significativos" nos últimos seis anos, enquanto outros, como São Paulo, Amapá e Sergipe, apresentaram um "crescimento mais moderado".
"A contenção de gastos dessa rubrica pelos Entes subnacionais é importante por causa de sua rigidez, que restringe a margem para que o poder público enfrente as restrições financeiras atuais e futuras", acrescentou.
De acordo com o Tesouro Nacional, a diferença entre os Estados é "muito significativa". "As variações vão desde um crescimento real de quase 7% (Mato Grosso) até uma queda real de 12% (Distrito Federal). Houve queda real nos gastos em quase todos os Estados, com exceção de Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Sergipe", informou.
Em 2016, Sergipe teve gasto com pessoal de R$ 4.127.892,509,00.
Fonte: G1
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